Sanepar alerta que lixo na rede de esgoto causa obstrução e danos ao meio ambiente
23/07/2024
Usar o banheiro e jogar o papel higiênico no vaso não parece um grande problema, mas qualquer resíduo sólido que vai parar na rede coletora de esgoto pode causar transtornos. Obstruções da tubulação interna do imóvel e da rede coletora, sobrecarga do sistema, extravasamentos de esgoto na residência e nas vias públicas são alguns deles. Só em Curitiba, a Sanepar recebe e trata, diariamente, 300 milhões de litros de esgoto doméstico. Somando a Região Metropolitana, são 464 milhões de litros por dia. A Companhia opera 269 estações de tratamento de esgoto em 345 municípios, recebendo o efluente que percorre mais de 40 mil quilômetros de redes coletoras. No Paraná, a Sanepar coleta esgoto de mais de 80% da população e trata 100% desse volume. O agente técnico da Gerência do Processo Esgoto, Alessandro Gian Perini, ressalta a importância da comunidade regularizar as ligações. // SONORA GIAN PERINI //
De acordo com o agente, um único litro de óleo de cozinha jogado na rede contamina milhares de litros de água e afeta o processo de tratamento na estação de tratamento de esgoto, matando as bactérias que fazem parte desse trabalho. O lançamento de água da chuva na rede coletora também pode causar refluxo de esgoto para dentro do imóvel, extravasamento nas ruas, nos poços de visita fechados com as tampas de ferro, causando inclusive alagamentos. Para manter a saúde da rede coletora de esgoto, a Sanepar investe em processos contínuos de prevenção e correção dos problemas causados pelo uso irregular dessa estrutura. Além do trabalho preventivo e das vistorias nas ligações, a Sanepar tem empregado outras tecnologias para identificar problemas de desgaste natural dos materiais e rompimento das redes. Uma delas é o telediagnóstico, uma espécie de “endoscopia” da rede coletora de esgoto. O agente de suporte operacional da Sanepar, Davi Jorge Cordeiro, explica que através da filmagem interna das tubulações, é possível identificar problemas nos tubos, como rachaduras e mesmo os entupimentos causados por lixo e pela incrustação de gordura na rede. // SONORA DAVI JORGE CORDEIRO //
Na vistoria do imóvel uma equipe da Sanepar analisa e testa todas as instalações internas e, detectando qualquer irregularidade, notifica o cliente para que resolva a situação dentro de um prazo determinado, geralmente de 60 dias. Em muitos casos, as irregularidades não são do conhecimento do morador. Após esse prazo, a equipe retorna ao imóvel para verificar se a correção foi feita. Não tendo sido feita, o morador recebe multa e novo prazo para a regularização. Todas as orientações e informações que o cliente precisa também estão disponíveis no site da Sanepar, no Guia do Cliente. (Repórter: Victor Luís)
De acordo com o agente, um único litro de óleo de cozinha jogado na rede contamina milhares de litros de água e afeta o processo de tratamento na estação de tratamento de esgoto, matando as bactérias que fazem parte desse trabalho. O lançamento de água da chuva na rede coletora também pode causar refluxo de esgoto para dentro do imóvel, extravasamento nas ruas, nos poços de visita fechados com as tampas de ferro, causando inclusive alagamentos. Para manter a saúde da rede coletora de esgoto, a Sanepar investe em processos contínuos de prevenção e correção dos problemas causados pelo uso irregular dessa estrutura. Além do trabalho preventivo e das vistorias nas ligações, a Sanepar tem empregado outras tecnologias para identificar problemas de desgaste natural dos materiais e rompimento das redes. Uma delas é o telediagnóstico, uma espécie de “endoscopia” da rede coletora de esgoto. O agente de suporte operacional da Sanepar, Davi Jorge Cordeiro, explica que através da filmagem interna das tubulações, é possível identificar problemas nos tubos, como rachaduras e mesmo os entupimentos causados por lixo e pela incrustação de gordura na rede. // SONORA DAVI JORGE CORDEIRO //
Na vistoria do imóvel uma equipe da Sanepar analisa e testa todas as instalações internas e, detectando qualquer irregularidade, notifica o cliente para que resolva a situação dentro de um prazo determinado, geralmente de 60 dias. Em muitos casos, as irregularidades não são do conhecimento do morador. Após esse prazo, a equipe retorna ao imóvel para verificar se a correção foi feita. Não tendo sido feita, o morador recebe multa e novo prazo para a regularização. Todas as orientações e informações que o cliente precisa também estão disponíveis no site da Sanepar, no Guia do Cliente. (Repórter: Victor Luís)