Safra de grãos de verão 2021/22 deve ter crescimento de 9% no Paraná
26/08/2021
A primeira projeção para a safra de verão 2021/2022, divulgada nesta quinta-feira pelo Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, aponta um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ciclo anterior. A previsão é que sejam produzidas pouco mais de 25 milhões e 500 mil toneladas em 6 milhões e 200 mil hectares.
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, comentou sobre alguns fatores que influenciam a produção agrícola do Paraná e a expectativa de crescimento em algumas culturas.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
O chefe do Deral, Salatiel Turra, também fez uma análise do momento vivido pela agricultura paranaense.// SONORA SALATIEL TURRA.//
Entre os principais grãos produzidos no Estado na primeira safra, a soja deve render quase 21 milhões de toneladas, um aumento de 6% em relação à primeira safra do ciclo 2020/2021. A área reservada pelos produtores para o plantio é de 5 milhões e 600 mil hectares, 1% a mais em relação ao período anterior.
O economista do Deral, Marcelo Garrido, destaca o bom momento da soja no Paraná.// SONORA MARCELO GARRIDO.//
Apesar das estimativas de perdas da segunda safra, que é a mais importante em termos de rendimento ao Estado, tenham aumentado, os produtores não desanimaram. A cultura é a que tem maior previsão de aumento para a primeira safra 2021/2022.
Pela estimativa do Deral, devem ser produzidas mais de 4 milhões e 100 mil toneladas, aumento de 32% em relação ao mesmo período do ciclo anterior. Os produtores também aumentaram a área de plantio em 13%.
As chuvas dos últimos dias e as previstas até sábado, principalmente nas regiões Oeste do Paraná e nos núcleos de Guarapuava e Ponta Grossa, devem fazer o plantio ganhar ritmo forte nos próximos dias. Além disso, os preços estão muito bons, com valores em torno de 90 reais a saca, animando os produtores.
A previsão é que o segundo maior aumento porcentual em produção seja no feijão. Enquanto a primeira safra 2020/2021 rendeu 257 mil toneladas, na atual deve chegar a mais de 284 mil toneladas, um aumento de 11%. O resultado é expressivo quando se leva em conta a diminuição de 6% na área a ser plantada.
De acordo com o agrônomo Carlos Alberto Salvador, a falta de chuvas é o que mais preocupa os produtores.// SONORA CARLOS ALBERTO SALVADOR.//
Além de maior sensibilidade às mudanças climáticas, o feijão tem preço bastante volátil para o produtor, que ainda enxerga a remuneração mais segura proporcionada pelo milho e soja.
Na área do arroz, em que o Paraná já foi um grande produtor, mas hoje perdeu um pouco de espaço, está previsto aumento de 2% na produção de arroz sequeiro, saindo de 5 mil e 200 toneladas para 5 mil e 300, com praticamente a mesma área de 2 mil e 600 hectares.
A previsão para o arroz irrigado é de redução expressiva de 4%. Ainda que a área plantada deva ser superior à safra 2020/2021, para este ciclo, a estimativa é de que a cultura se esparrame por quase 19 mil hectares.
Mais informações sobre a previsão da safra de verão 2021/2022, acesse o site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, comentou sobre alguns fatores que influenciam a produção agrícola do Paraná e a expectativa de crescimento em algumas culturas.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
O chefe do Deral, Salatiel Turra, também fez uma análise do momento vivido pela agricultura paranaense.// SONORA SALATIEL TURRA.//
Entre os principais grãos produzidos no Estado na primeira safra, a soja deve render quase 21 milhões de toneladas, um aumento de 6% em relação à primeira safra do ciclo 2020/2021. A área reservada pelos produtores para o plantio é de 5 milhões e 600 mil hectares, 1% a mais em relação ao período anterior.
O economista do Deral, Marcelo Garrido, destaca o bom momento da soja no Paraná.// SONORA MARCELO GARRIDO.//
Apesar das estimativas de perdas da segunda safra, que é a mais importante em termos de rendimento ao Estado, tenham aumentado, os produtores não desanimaram. A cultura é a que tem maior previsão de aumento para a primeira safra 2021/2022.
Pela estimativa do Deral, devem ser produzidas mais de 4 milhões e 100 mil toneladas, aumento de 32% em relação ao mesmo período do ciclo anterior. Os produtores também aumentaram a área de plantio em 13%.
As chuvas dos últimos dias e as previstas até sábado, principalmente nas regiões Oeste do Paraná e nos núcleos de Guarapuava e Ponta Grossa, devem fazer o plantio ganhar ritmo forte nos próximos dias. Além disso, os preços estão muito bons, com valores em torno de 90 reais a saca, animando os produtores.
A previsão é que o segundo maior aumento porcentual em produção seja no feijão. Enquanto a primeira safra 2020/2021 rendeu 257 mil toneladas, na atual deve chegar a mais de 284 mil toneladas, um aumento de 11%. O resultado é expressivo quando se leva em conta a diminuição de 6% na área a ser plantada.
De acordo com o agrônomo Carlos Alberto Salvador, a falta de chuvas é o que mais preocupa os produtores.// SONORA CARLOS ALBERTO SALVADOR.//
Além de maior sensibilidade às mudanças climáticas, o feijão tem preço bastante volátil para o produtor, que ainda enxerga a remuneração mais segura proporcionada pelo milho e soja.
Na área do arroz, em que o Paraná já foi um grande produtor, mas hoje perdeu um pouco de espaço, está previsto aumento de 2% na produção de arroz sequeiro, saindo de 5 mil e 200 toneladas para 5 mil e 300, com praticamente a mesma área de 2 mil e 600 hectares.
A previsão para o arroz irrigado é de redução expressiva de 4%. Ainda que a área plantada deva ser superior à safra 2020/2021, para este ciclo, a estimativa é de que a cultura se esparrame por quase 19 mil hectares.
Mais informações sobre a previsão da safra de verão 2021/2022, acesse o site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)