Revogada a portaria que proibia a queima da cana-de-açúcar no Paraná
19/08/2020
O Instituto Água e Terra, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, revogou a Portaria que proibia a queima controlada de cana-de-açúcar no Paraná. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, após o registro de melhora do índice de umidade do ar, nos últimos dias. A prática é comum nas lavouras de cana-de-açúcar e, com a estiagem, estava comprometendo a qualidade do ar e a saúde da população. Também representava risco de o fogo se alastrar para fora das plantações. Com a chuva que cai em todo o Estado, a umidade relativa do ar melhorou e minimizou os riscos apontados durante o período de seca. De acordo com os dados apresentados por técnicos do Instituto, entre os dias 1º e 19 desse mês, no Norte do Estado, região que concentra mais de 90% das plantações, a média de chuva foi acima de 100 milímetros. A umidade relativa do ar é a mais alta registrada nos últimos seis meses, conforme explicou Everton Souza, presidente do IAT.// SONORA EVERTON SOUZA.//
A queima da cana-de-açúcar é uma forma de manejo para as áreas não mecanizadas e tem por objetivo dar segurança ao trabalhador das lavouras. A presença de animais peçonhentos e a estrutura da folha do cultivo representam um risco para as pessoas. São comuns cortes na pele e os registros de picadas por animais venenosos, durante a atividade no campo. Conforme Decreto Estadual editado em 2014, o setor tem até 2025 para deixar de queimar o produto e realizar a colheita mecanicamente, contribuindo assim com o meio ambiente e a saúde da população. Apesar de a maioria já trabalhar com maquinário, enquanto todos não se adequarem, a queimada é preponderante para a segurança do cortador de cana-de açúcar. (Repórter: Wyllian Soppa)
A queima da cana-de-açúcar é uma forma de manejo para as áreas não mecanizadas e tem por objetivo dar segurança ao trabalhador das lavouras. A presença de animais peçonhentos e a estrutura da folha do cultivo representam um risco para as pessoas. São comuns cortes na pele e os registros de picadas por animais venenosos, durante a atividade no campo. Conforme Decreto Estadual editado em 2014, o setor tem até 2025 para deixar de queimar o produto e realizar a colheita mecanicamente, contribuindo assim com o meio ambiente e a saúde da população. Apesar de a maioria já trabalhar com maquinário, enquanto todos não se adequarem, a queimada é preponderante para a segurança do cortador de cana-de açúcar. (Repórter: Wyllian Soppa)