Retirada e corte de árvores nativas devem ser feitos pelos órgãos ambientais
02/07/2020
As chuvas e ventos fortes desta semana, causados por um ciclone extratropical, derrubaram árvores e fizeram estragos em diversas cidades do Paraná. Em algumas regiões os ventos chegaram a 120 quilômetros por hora. O recolhimento e o corte de árvores nativas derrubadas pela tempestade, principalmente as ameaçadas de extinção, como Araucárias e Imbuias, devem ser autorizados pelos órgãos ambientais municipais e estadual. Segundo o diretor de Licenciamento e Outorga do Instituto Água e Terra, IAT, José Volnei Bisognin, em cidades como Curitiba, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu é preciso comunicar às secretarias municipais de meio ambiente. Já nas cidades em que a prefeitura não emite essas autorizações para árvores nativas, é preciso entrar em contato com os escritórios regionais do IAT. De acordo o diretor, a população só pode fazer o corte da árvore que caiu com os ventos se ela estiver causando alguma interferência, mas mesmo assim é necessário avisar aos órgãos ambientais competentes. O diretor explicou ainda que a população pode requerer o aproveitamento próprio do material caído em áreas particulares, inclusive das espécies ameaçadas de extinção, como pinheiros, por exemplo, a partir da plataforma SGA em até cinco árvores, ou pelo Sinaflor quando houver mais de cinco indivíduos de qualquer espécie nativa. As árvores caídas em áreas públicas, como ruas e praças, são de responsabilidade exclusiva dos órgãos municipais. Também é possível acionar a Defesa Civil do município e o Corpo de Bombeiros, caso a árvore esteja causando riscos. (Repórter: Rodrigo Arend)