Região Metropolitana de Curitiba foi a terceira que mais empregou no Brasil segundo o Ministério da Economia

22/10/2019
A Região Metropolitana de Curitiba foi a terceira que mais gerou empregos formais neste ano. Os dados são do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia. Com saldo de 29.043 novos postos, a área que abrange a Capital e outros 28 municípios só perdeu em números absolutos para as grandes São Paulo e Belo Horizonte. Curitiba foi a terceira cidade que mais contratou no ano. A Região Metropolitana concentra cerca de 30% da população do Estado e ajudou a impulsionar os resultados do Paraná. Foram 59.295 novas vagas formais de emprego entre janeiro e setembro, crescimento de 2,28% em relação ao mesmo período de 2018. Os municípios que mais se destacam no acumulado do ano são Curitiba, São José dos Pinhais, Pinhais, Araucária, Fazenda Rio Grande, Colombo, Campo Largo, Rio Branco do Sul, Campina Grande do Sul e Almirante Tamandaré. Os três primeiros municípios também estão incluídos na lista dos 100 que mais empregaram no País em 2019. Curitiba ocupa a terceira posição, São José dos Pinhais a trigésima quinta e Pinhais a nonagésima sexta colocação. Segundo a economista Suelen Glinski, do Departamento do Trabalho da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, os grandes centros têm colaborado com a retomada da economia paranaense.// SONORA SUELEN GLINSKI.//

O principal impulsionador do emprego no Estado no ano foi o setor de serviços, com crescimento de 3,5% em relação ao mesmo período de 2018. Suelen destacou, ainda, que a construção civil foi o segundo setor em crescimento, um número importante já que também foi um dos setores mais afetados pela crise.// SONORA SUELEN GLINSKI.//

Em todo o País, a construção civil registrou crescimento de 5,9% em relação ao ano passado. No Paraná essa retomada significou crescimento de 8,21%. Os subsetores que mais geraram emprego no acumulado de janeiro a setembro na Grande Curitiba foram comércio, administração de imóveis e valores mobiliários, seguido por serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação, ensino e comércio atacadista. No geral, o País abriu 157.213 postos de trabalho em setembro, equivalente à variação de 0,40% em relação ao estoque no mês anterior. No acumulado do ano, foram criados 761.776 empregos, com variação de 1,98% em relação ao período de janeiro a setembro de 2018. (Repórter: Wyllian Soppa)