Recuperação da restinga na orla de Matinhos ajuda a manter biodiversidade do ecossistema
05/08/2024
As obras de revitalização da orla de Matinhos vão reconfigurar completamente o perfil da vegetação na cidade. A recuperação da restinga, que já recebeu um milhão e 800 mil mudas nativas, beneficia a praia, contribuindo para a manutenção das dunas e ajudando a manter o equilíbrio da biodiversidade do ecossistema. Os canteiros foram instalados como parte das intervenções do IAT em parceria com o Consórcio Sambaqui, grupo de empresas responsável pelo projeto após licitação pública. O engenheiro florestal e consultor do Consórcio Sambaqui, Hiago Adamosky Machado, explicou que a restinga é responsável pela fixação da areia nas praias, além da questão da cobertura vegetal. // SONORA HIAGO ADAMOSKY MACHADO //
As espécies foram plantadas em uma área de 5 hectares ao longo da extensão de 6,3 quilômetros da obra, ampliando em 100% a quantidade de vegetação existente na praia, que era de 2,5 hectares. O investimento nesse processo é de R$ 268 mil. A vegetação criou um cenário ideal para a recolonização do ambiente por espécies de fauna, como corujas buraqueiras, que se alimentam de insetos e roedores que habitam as plantas. O engenheiro florestal avaliou que a maioria das praias de Matinhos já não tinham restinga, e as poucas áreas em que havia faixa de areia suficiente para sustentar a vegetação sofriam ou haviam sido alteradas com a ocupação humana. // SONORA HIAGO ADAMOSKY MACHADO //
Ao todo, seis espécies características da restinga foram incluídas nos canteiros. Elas foram cultivadas ao longo de um ano em um viveiro em Matinhos preparado especialmente para a obra pelo consórcio, com capacidade para produção simultânea de 650 mil plantas. Agora, será feito apenas o processo de enriquecimento nos canteiros com plantas transplantadas da restinga de Pontal do Paraná. (Repórter: Gustavo Vaz)
As espécies foram plantadas em uma área de 5 hectares ao longo da extensão de 6,3 quilômetros da obra, ampliando em 100% a quantidade de vegetação existente na praia, que era de 2,5 hectares. O investimento nesse processo é de R$ 268 mil. A vegetação criou um cenário ideal para a recolonização do ambiente por espécies de fauna, como corujas buraqueiras, que se alimentam de insetos e roedores que habitam as plantas. O engenheiro florestal avaliou que a maioria das praias de Matinhos já não tinham restinga, e as poucas áreas em que havia faixa de areia suficiente para sustentar a vegetação sofriam ou haviam sido alteradas com a ocupação humana. // SONORA HIAGO ADAMOSKY MACHADO //
Ao todo, seis espécies características da restinga foram incluídas nos canteiros. Elas foram cultivadas ao longo de um ano em um viveiro em Matinhos preparado especialmente para a obra pelo consórcio, com capacidade para produção simultânea de 650 mil plantas. Agora, será feito apenas o processo de enriquecimento nos canteiros com plantas transplantadas da restinga de Pontal do Paraná. (Repórter: Gustavo Vaz)