Recorde no Guinness: menor cemitério do mundo é atração turística do Paraná
20/05/2024
No topo de uma colina, em Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba, está localizado um dos pontos turísticos mais singulares do Paraná. De início, a pequena capela pode não chamar tanta atenção devido à sua simplicidade e, de certa forma, naturalidade, já que existem outras semelhantes em diversos lugares. Mas ela é o marco de um lugar conhecido como “o menor cemitério do mundo”, registrado pelo Guinness Book Brasil, o Livro dos Recordes, em 1996. Localizada na Campina dos Andrades, a capela foi edificada pelos moradores da localidade em 1929. Ela é cercada por um muro com portão de ferro e é vizinha de algumas lápides em um minúsculo terreno de 19,25 metros quadrados. Uma quadra de basquete, por exemplo, tem 420 metros quadrados. O local abriga ossadas de crianças falecidas prematuramente ou logo após o parto e por isso é chamado de Cemitério dos Anjos ou Capelinha. Algumas mães ainda frequentam o espaço e acendem velas às crianças, num sinal de respeito, prova de que a história permanece viva no imaginário rio-negrense. Atualmente, o local encontra-se em uma área privada, mas o proprietário fez questão de manter a colina da capela fora das grades, o que permite que devotos, turistas e curiosos conheçam e visitem o cemitério. Além das cruzes em metal branco, também há um espaço para velas e um altar com imagens de Nossa Senhora Aparecida. A Capelinha é um dos muitos atrativos turísticos rurais de Rio Negro. Para chegar lá, o acesso é pela Estrada geral Campina dos Andrades. Para garantir a visita guiada ao município e ao menor cemitério do mundo, basta entrar em contato com a Prefeitura Municipal e agendar. Turismóloga da prefeitura de Rio Negro, Larissa Grein Becker explica que não se tem um registro exato sobre quantos bebês estão enterrados no local. De acordo com ela, existem relatos que apontam oito, outros 20 e até 40. Ela explica que, antes de explorar o aspecto turístico, é importante que o próprio município reconheça e valorize seu patrimônio. // SONORA LARISSA BECKER //
Rio Negro pertence à Região Turística Rotas do Pinhão, que vai de Doutor Ulysses à Lapa, passando por todas as maiores cidades da RMC. Além do lado inusitado, entre os atrativos mais tradicionais do espaço estão rotas de cicloturismo, montanhismo, parques e grutas, e o turismo gastronômico associado à formação cultural das cidades. (Repórter: Gabriel Ramos)
Rio Negro pertence à Região Turística Rotas do Pinhão, que vai de Doutor Ulysses à Lapa, passando por todas as maiores cidades da RMC. Além do lado inusitado, entre os atrativos mais tradicionais do espaço estão rotas de cicloturismo, montanhismo, parques e grutas, e o turismo gastronômico associado à formação cultural das cidades. (Repórter: Gabriel Ramos)