Reconhecida mundialmente, jovem cientista dos Emirados Árabes visita o Paraná
02/04/2019
Ela é uma inspiração para milhares de jovens em todo o mundo após vencer, aos 14 anos de idade, a competição “Genes in Space” e enviar pela Nasa um experimento ao espaço para estudar como a exposição à atmosfera fora da Terra afeta a saúde humana. Agora, aos 16 anos e com o estudo publicado em importantes revistas científicas, a emiradense Alia Al Mansoori se tornou uma espécie de “embaixadora” dos Emirados Árabes, tendo um importante papel diplomático para o país. Nesta terça-feira, ela esteve, acompanhada dos pais e de um representante do corpo diplomático do país, visitando a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho. Alia foi recebida pelo secretário Ney Leprevost e pelo assessor especial de Gestão Inteligente e Inovação da Secretaria, André Telles. De Curitiba a comitiva parte para Manaus e depois Brasília, onde será recebida pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, e por parlamentares. Além da diplomacia, o intuito é conhecer o que o Brasil tem produzido na área de inovação e onde estão as demandas e oportunidades na área de tecnologia. Os contatos serão tomados como base para uma futura visita do sheikh Khalifa bin Zayed Al Nahyan, governante de Abu Dhabi e atual presidente do país. O artigo produzido pela jovem cientista explica como uma grande mudança vai permitir às tripulações humanas permanecerem por um tempo muito maior no espaço profundo, prazo que hoje é de um ano. A pesquisa revelou que um dos locais mais vulneráveis para danos de radiação cósmica é o DNA, onde mutações podem levar ao desenvolvimento do câncer, acrescentando que “a combinação de microgravidade e radiação cósmica pode impactar negativamente em muitos processos biológicos, imunológicos e no sistema nervoso de seres humanos e de outros organismos”. O desafio, agora, é reduzir esses riscos à saúde para propiciar as viagens espaciais mais longas. (Repórter: Rodrigo Arend)