Queijo artesanal de Salgado Filho é o 1º produto paranaense a receber o Selo Arte
16/07/2021
O queijo colonial da Queijaria Rancho Fundo, do município de Salgado Filho, no Sudoeste, é o primeiro produto paranaense a receber o Selo Arte. Essa certificação assegura o processo de produção artesanal, e permite a comercialização para todo o território nacional. A certificação foi concedida à produtora Franciele Rechembach Haselbauer pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, por meio da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal. As regras para elaboração e comercialização de alimentos artesanais estão previstas em decreto e também abrangem, além do queijo, os demais produtos de origem animal. Fica a cargo dos órgãos estaduais conceder o selo aos produtores que seguirem as exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Pelo documento, assegura-se que o produto tem propriedades únicas e inerentes ao fazer artesanal próprio de uma região ou cultura. O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que a conquista colabora para a agregação de valor do agro paranaense e é resultado de um esforço conjunto de produtores e agentes públicos. O município de Salgado Filho tem uma longa tradição com esse tipo de produto, como a Festa do Vinho e do Queijo, conforme contou Franciele, que é agrônoma.// SONORA FRANCIELE RECHEMBACH.//
Ela e o marido já tinham vacas de leite, com objetivo inicial de industrializar a produção, e começaram a fazer queijos em 2017, ainda na expectativa de comprar matéria-prima também de outros produtores. Mas a história começou a mudar em 2019, quando, a partir de um curso da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Cresol, IDR-Paraná, Ministério da Agricultura e parceiros, a família passou a estudar a fabricação de um queijo diferenciado. A partir do curso, surgiu a Associação dos Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste do Paraná, pois os queijeiros desejavam valorizar o produto colonial e comercializar com mais segurança e qualidade. Franciele relatou que, no mesmo ano, procurou o Serviço de Inspeção Municipal para dar rumos ao negócio familiar.// SONORA FRANCIELE RECHEMBACH.//
A proprietária afirmou que o Selo Arte só foi possível por causa de um trabalho conjunto, que envolve a Associação e parceiros que colaboram com base técnica. Ela também destacou a atuação do Serviço de Inspeção Municipal e da Adapar, em constante diálogo sobre os pontos que podem ser modificados e melhorados na produção. A fiscal do Serviço de Inspeção Municipal em Salgado Filho, Margarete Battisti Carbonera, explicou a importância dessa conquista para o município como um todo.// SONORA MARGARETE BATTISTI.//
Segundo ela, são fiscalizados itens como o controle de água, as boas práticas dos manipuladores, a higienização da agroindústria, desde a matéria-prima até o produto final, ou seja, se os produtores estão atuando conforme descreveram ao Serviço. Foram anos de diálogo e adequações. Para que um produto consiga o Selo Arte, inicialmente o estabelecimento deve verificar se seu processo produtivo se enquadra na legislação federal como produto artesanal. Entre outras características próprias, ele não pode conter corantes, aromatizantes ou outros produtos denominados "cosméticos alimentícios". Caso o produtor faça esta análise e perceba que seu produto é artesanal, deve procurar o Serviço de Inspeção Oficial ao qual esteja registrado, seja municipal, estadual ou federal. É o Serviço de Inspeção que fará a documentação que será encaminhada à Adapar. (Repórter: Wyllian Soppa)
Ela e o marido já tinham vacas de leite, com objetivo inicial de industrializar a produção, e começaram a fazer queijos em 2017, ainda na expectativa de comprar matéria-prima também de outros produtores. Mas a história começou a mudar em 2019, quando, a partir de um curso da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Cresol, IDR-Paraná, Ministério da Agricultura e parceiros, a família passou a estudar a fabricação de um queijo diferenciado. A partir do curso, surgiu a Associação dos Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste do Paraná, pois os queijeiros desejavam valorizar o produto colonial e comercializar com mais segurança e qualidade. Franciele relatou que, no mesmo ano, procurou o Serviço de Inspeção Municipal para dar rumos ao negócio familiar.// SONORA FRANCIELE RECHEMBACH.//
A proprietária afirmou que o Selo Arte só foi possível por causa de um trabalho conjunto, que envolve a Associação e parceiros que colaboram com base técnica. Ela também destacou a atuação do Serviço de Inspeção Municipal e da Adapar, em constante diálogo sobre os pontos que podem ser modificados e melhorados na produção. A fiscal do Serviço de Inspeção Municipal em Salgado Filho, Margarete Battisti Carbonera, explicou a importância dessa conquista para o município como um todo.// SONORA MARGARETE BATTISTI.//
Segundo ela, são fiscalizados itens como o controle de água, as boas práticas dos manipuladores, a higienização da agroindústria, desde a matéria-prima até o produto final, ou seja, se os produtores estão atuando conforme descreveram ao Serviço. Foram anos de diálogo e adequações. Para que um produto consiga o Selo Arte, inicialmente o estabelecimento deve verificar se seu processo produtivo se enquadra na legislação federal como produto artesanal. Entre outras características próprias, ele não pode conter corantes, aromatizantes ou outros produtos denominados "cosméticos alimentícios". Caso o produtor faça esta análise e perceba que seu produto é artesanal, deve procurar o Serviço de Inspeção Oficial ao qual esteja registrado, seja municipal, estadual ou federal. É o Serviço de Inspeção que fará a documentação que será encaminhada à Adapar. (Repórter: Wyllian Soppa)