Quatro teatros em um: conheça os auditórios que compõem o complexo do Guaíra
17/09/2024
Quem passa em frente ao número 971 da Rua XV de Novembro provavelmente não saiba, ou até mesmo quem esteja sentado em uma das 472 poltronas do Auditório Salvador de Ferrante, o Guairinha. Mas por baixo daquele palco passa o Rio Belém. Canalizado na década de 1940, muitos acreditam que aquelas águas ajudam na acústica do Guairinha, que completa 70 anos em 2024. O auditório foi o primeiro espaço do Centro Cultural Teatro Guaíra a abrir para o público. Foi inaugurado oficialmente em 19 de dezembro de 1954, recebendo na plateia o então presidente do Brasil, Café Filho, e o à época governador do Paraná Bento Munhoz da Rocha Neto, idealizador da construção. A construção do novo teatro oficial do Paraná foi uma das propostas de Munhoz da Rocha para a celebração do centenário da emancipação política do Estado, que fazia parte também de um projeto de modernização defendido pelo governador, conforme explicou o diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra, Áldice Lopes. // SONORA ÁLDICE LOPES //
Inaugurado oficialmente no final de 1954, foi no ano seguinte que o Guairinha recebeu a primeira produção teatral. O diretor conta que ele foi batizado em homenagem ao ator Salvador de Ferrante, pioneiro do teatro paranaense e fundador da Sociedade Teatral Renascença, que montou cerca de 90 peças no primeiro prédio que abrigou o Teatro Guaíra. // SONORA ÁLDICE LOPES //
Vinte anos, e histórias que poderiam render uma ópera, separam a inauguração do Guairinha da estreia do Grande Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. As cortinas do Guairão abriram ao público no dia 12 de dezembro de 1974. De lá para cá, é difícil uma semana em que o palco do Guairão esteja vazio. Ele foi construído dentro de padrões técnicos apurados e com dimensões avantajadas, que o ajudou a se tornar palco para grandes espetáculos. E com 68 lugares, o Glauco Flores de Sá Brito, o Miniauditório, apresenta condições técnicas para espetáculos de pequeno porte. Último auditório construído, foi inaugurado em 28 de agosto de 1975 e abriga no palco várias linguagens de teatro. Diferente dos outros dois auditórios do edifício, o Miniauditório tem uma estrutura modular, sem os urdimentos que permitem a construção de grandes cenografias. Áldice celebra que mais um artista importante na cena paranaense batiza o espaço. // SONORA ÁLDICE LOPES //
A menos de um quilômetro de distância do prédio do Guaíra, está o quarto espaço que faz parte do complexo cultural. Localizado na Rua 13 de Maio, em um edifício tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná, está o Teatro José Maria Santos, que leva o nome de outra importante figura da dramaturgia paranaense: o ator, diretor e produtor teatral que liderou a ocupação do imóvel como espaço cultural. O diretor explica que em 11 de setembro de 1991, a Assembleia Legislativa do Estado denominou o imóvel e espaço cultural como Teatro José Maria Santos, que passaria então a ser incorporado pelo Centro Cultural Teatro Guaíra. // SONORA ÁLDICE LOPES //
Assim como o Miniauditório, o Zé Maria funciona como um teatro modular, com estruturas de palco e plateia que podem ser adaptadas conforme a proposta da peça. (Repórter: Gabriel Ramos)
Inaugurado oficialmente no final de 1954, foi no ano seguinte que o Guairinha recebeu a primeira produção teatral. O diretor conta que ele foi batizado em homenagem ao ator Salvador de Ferrante, pioneiro do teatro paranaense e fundador da Sociedade Teatral Renascença, que montou cerca de 90 peças no primeiro prédio que abrigou o Teatro Guaíra. // SONORA ÁLDICE LOPES //
Vinte anos, e histórias que poderiam render uma ópera, separam a inauguração do Guairinha da estreia do Grande Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. As cortinas do Guairão abriram ao público no dia 12 de dezembro de 1974. De lá para cá, é difícil uma semana em que o palco do Guairão esteja vazio. Ele foi construído dentro de padrões técnicos apurados e com dimensões avantajadas, que o ajudou a se tornar palco para grandes espetáculos. E com 68 lugares, o Glauco Flores de Sá Brito, o Miniauditório, apresenta condições técnicas para espetáculos de pequeno porte. Último auditório construído, foi inaugurado em 28 de agosto de 1975 e abriga no palco várias linguagens de teatro. Diferente dos outros dois auditórios do edifício, o Miniauditório tem uma estrutura modular, sem os urdimentos que permitem a construção de grandes cenografias. Áldice celebra que mais um artista importante na cena paranaense batiza o espaço. // SONORA ÁLDICE LOPES //
A menos de um quilômetro de distância do prédio do Guaíra, está o quarto espaço que faz parte do complexo cultural. Localizado na Rua 13 de Maio, em um edifício tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná, está o Teatro José Maria Santos, que leva o nome de outra importante figura da dramaturgia paranaense: o ator, diretor e produtor teatral que liderou a ocupação do imóvel como espaço cultural. O diretor explica que em 11 de setembro de 1991, a Assembleia Legislativa do Estado denominou o imóvel e espaço cultural como Teatro José Maria Santos, que passaria então a ser incorporado pelo Centro Cultural Teatro Guaíra. // SONORA ÁLDICE LOPES //
Assim como o Miniauditório, o Zé Maria funciona como um teatro modular, com estruturas de palco e plateia que podem ser adaptadas conforme a proposta da peça. (Repórter: Gabriel Ramos)