Projetos da UEL estudam ameaça de extinção de abelhas no Norte do Paraná
15/06/2021
Elas são muito pequenas, mas bastante importantes para a produção de alimentos em todo o mundo. Devido ao avanço da fronteira agrícola e da depredação da natureza, as abelhas estão ameaçadas de extinção. Isso pode ter efeitos colaterais sérios para a humanidade: a escassez alimentar com a extinção de abelhas é um destino certo.
Essa é a avaliação da professora do Departamento de Biologia Geral, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), da Universidade Estadual de Londrina, Silvia Helena Sofia. Ela coordena projetos que estudam, há anos, o comportamento e a genética de espécies de abelhas nas zonas rurais e urbanas do Norte do Paraná. Sofia tem o apoio de cerca de 10 estudantes de pós-graduação e graduação que compõe o Laboratório de Genética e Ecologia Animal (LAGEA), vinculados aos Departamentos de Biologia Animal e Vegetal e Biologia Geral.
Estima-se que haja, no mundo, cerca de 20 mil espécies de abelhas. No Brasil, devido à riqueza da fauna e flora, esse número é de cerca de 2 mil espécies, mas pode ser ainda maior.
Há mais de 20 anos, a pesquisa “carro-chefe”, segundo Sofia, consiste no sub-projeto das abelhas de orquídeas. A pesquisadora, junto com a equipe de estudantes, acompanha e cataloga as abelhas de orquídeas em regiões de Mata Atlântica remanescente e reflorestadas. Animais de hábitos solitários, as abelhas de orquídeas são umas das poucas que polinizam essas flores.
Sofia afirmou que o objetivo é avaliar se essas abelhas perderam diversidade genética com o avanço da ação humana. O processo de desmatamento foi muito rápido e isso interferiu na qualidade dos insetos, com plantações de monocultura sem áreas florestais por perto. //SONORA SILVIA HELENA SOFIA//
Outra linha de estudo da professora é o projeto “Abelhas polinizadoras do cafeeiro: avaliação bioeconômica das abelhas polinizadoras do café e avaliação bioeconômica”. O estudo é realizado em parceria a Universidade Federal do Norte Fluminense Darcy Ribeiro e a Universidade Federal de Uberlândia.
Embora não seja necessário o uso de abelhas para polinização nas plantações norte-paranaenses, há estudos que apontam melhor eficácia em cafezais polinizados por abelhas. Nos cafeeiros do Norte do Paraná, Sofia é objetiva quanto ao porquê de as abelhas estarem desaparecendo paulatinamente. Para ela a ação humana com o desmatamento e a implantação da monocultura vem afetando bastante espécies nativas. //SONORA SILVIA HELENA SOFIA//
Na Universidade, a equipe também estuda a genética dos animais, as vespas, além de polinizadoras, também são importantes predadoras para o ecossistema. (Repórter: Flávio Rehme)
Essa é a avaliação da professora do Departamento de Biologia Geral, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), da Universidade Estadual de Londrina, Silvia Helena Sofia. Ela coordena projetos que estudam, há anos, o comportamento e a genética de espécies de abelhas nas zonas rurais e urbanas do Norte do Paraná. Sofia tem o apoio de cerca de 10 estudantes de pós-graduação e graduação que compõe o Laboratório de Genética e Ecologia Animal (LAGEA), vinculados aos Departamentos de Biologia Animal e Vegetal e Biologia Geral.
Estima-se que haja, no mundo, cerca de 20 mil espécies de abelhas. No Brasil, devido à riqueza da fauna e flora, esse número é de cerca de 2 mil espécies, mas pode ser ainda maior.
Há mais de 20 anos, a pesquisa “carro-chefe”, segundo Sofia, consiste no sub-projeto das abelhas de orquídeas. A pesquisadora, junto com a equipe de estudantes, acompanha e cataloga as abelhas de orquídeas em regiões de Mata Atlântica remanescente e reflorestadas. Animais de hábitos solitários, as abelhas de orquídeas são umas das poucas que polinizam essas flores.
Sofia afirmou que o objetivo é avaliar se essas abelhas perderam diversidade genética com o avanço da ação humana. O processo de desmatamento foi muito rápido e isso interferiu na qualidade dos insetos, com plantações de monocultura sem áreas florestais por perto. //SONORA SILVIA HELENA SOFIA//
Outra linha de estudo da professora é o projeto “Abelhas polinizadoras do cafeeiro: avaliação bioeconômica das abelhas polinizadoras do café e avaliação bioeconômica”. O estudo é realizado em parceria a Universidade Federal do Norte Fluminense Darcy Ribeiro e a Universidade Federal de Uberlândia.
Embora não seja necessário o uso de abelhas para polinização nas plantações norte-paranaenses, há estudos que apontam melhor eficácia em cafezais polinizados por abelhas. Nos cafeeiros do Norte do Paraná, Sofia é objetiva quanto ao porquê de as abelhas estarem desaparecendo paulatinamente. Para ela a ação humana com o desmatamento e a implantação da monocultura vem afetando bastante espécies nativas. //SONORA SILVIA HELENA SOFIA//
Na Universidade, a equipe também estuda a genética dos animais, as vespas, além de polinizadoras, também são importantes predadoras para o ecossistema. (Repórter: Flávio Rehme)