Projeto da Unioeste organiza e dá visibilidade ao trabalho de mulheres agricultoras

08/06/2021
A Unioeste, campus de Francisco Beltrão, realiza o projeto de extensão denominado Coletivo de Mulheres Agricultoras. A equipe da universidade assessora instituições que reúnem produtoras rurais visando organizar e dar visibilidade aos seus trabalhos. Atualmente o Coletivo de Mulheres Agricultoras reúne 30 representantes de instituições que, por sua vez, reúnem centenas de outras. Coordenado pela professora de Geografia, Roseli Alves dos Santos, as ações do projeto passaram a ser no formato digital no último ano, por causa da pandemia. Em novembro de 2020 foi realizado um encontro para o lançamento do Atlas da questão Agrária do Paraná, que contém capítulo específico sobre gênero no campo. O capítulo foi organizado pelo grupo Corpo, Gênero e Diversidade da Unioeste. Para a professora Roseli, foi um momento importante para a divulgação do trabalho das mulheres. // SONORA ROSELI ALVES. // Outro trabalho realizado pelo Coletivo de Mulheres Agricultoras foi a organização de um projeto para o resgate do cultivo de plantas medicinais, que mais tarde se transformou em uma associação própria. Segundo Daniela Celuppi, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Francisco Beltrão, o cultivo dessas ervas se deu pelo resgate da tradição. // SONORA DANIELA CELUPPI. // Uma das principais ações do Coletivo de Mulheres Agricultoras foi a criação de uma feira de produtos sem agrotóxicos, que ocupava o espaço da Unioeste. O projeto conta com um bolsista que tem a responsabilidade de acompanhar as atividades do Coletivo, inclusive da feira. A ideia do Coletivo de Mulheres Agricultoras surgiu a partir de um projeto de extensão realizado em 2009, com o objetivo de registrar a história das mulheres. Ele foi financiado pelo projeto Universidade sem Fronteiras, do Governo do Estado, e resultou em um documentário e uma cartilha. (Repórter: Marcelo Galliano)