Projeto da UEL planeja transformar o campus universitário em cidade inteligente
25/10/2021
Tornar o Campus Universitário da UEL em laboratório vivo e, ao mesmo tempo, aliar tecnologia e experiências humanas para solucionar problemas diários, como ambientes pouco ventilados e alto consumo de energia elétrica. A proposta é do CTU, Centro de Tecnologia e Urbanismo, da UEL, que pretende fazer do espaço da universidade um modelo de cidade inteligente, ou smart city, para criar e experimentar novas possibilidades de vivência no meio urbano. O projeto é denominado “Explorando metodologias de projeto no Smart Campus UEL: a implementação de um laboratório vivo, informacional e afetivo”. Iniciado em dezembro de 2020, o projeto tem um modelo guarda-chuva, com várias frentes e participantes envolvidos. Para as primeiras pesquisas na UEL, o prédio do CTU foi escolhido como edifício piloto, por já ter realizado a etiquetagem de eficiência energética, com apoio da Copel. O primeiro estudo, em processo de aprovação pelo CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico, pode avaliar o conforto do ambiente e a ventilação de áreas de uma sala de aula, por meio de monitoramento em tempo real e análise com inteligência artificial. Para melhorar a eficiência energética e diminuir o consumo de energia elétrica no local, uma das propostas é usar o controle da intensidade da luz das lâmpadas. Há, ainda, estudos com uso da inteligência artificial para avaliar as filas do Restaurante Universitário e apontar, em tempo real, os momentos em que ocorrem picos de usuários. Para isso, os pesquisadores vão adotar a tecnologia chamada “detecção de objeto”, em que é possível fazer a contagem de pessoas num mesmo espaço. Outras ações futuras estão previstas no espaço do Centro de Estudo, como caminhabilidade e mapa comportamental. Para além dessas ações, o projeto colabora, também, com a manutenção dos prédios do campus. Por meio da tecnologia, será possível identificar problemas da área de cada prédio. (Repórter: Gustavo Vaz)