Projeto apoiado pela Fundação Araucária leva inclusão digital a comunidades indígenas

24/11/2023
Com o objetivo de promover ações de inclusão e fluência digital para o público indígena, o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação, Napi, Manna Academy iniciou este ano o Manna Cunhatã_Curumim. No projeto, apoiado pela Fundação Araucária, indígenas de diferentes instituições e regiões do Paraná participam de atividades e ações de apoio aos filhos de indígenas universitários e indígenas artesãos. Inicialmente as atividades estão sendo realizadas com os povos indígenas Guarani e Kaingang da região de Maringá. O Manna Cunhatã_Curumim apoia a Associação Indigenista de Maringá, ASSINDI, uma organização que oferece acolhimento à população indígena enquanto esses indivíduos estão na cidade. A ideia é proporcionar que as crianças e adolescentes indígenas possam desenvolver sua autonomia e protagonismo no período de adaptação à vida urbana iniciando sua fluência digital. A articuladora do Napi, Linnyer Beatrys, explica como é feito o trabalho. // SONORA LINNYER BEATRYS //

"Curumim" significa criança em Tupi-Guarani e Cunhatã é o feminino de Curumin. Nas ações na ASSINDI, o Manna Cunhatã_Curumim recebe vinte filhos de artesãos do povo Kaingang e seis filhos de universitários dos povos Guarani. Recentemente, o projeto realizou um Bootcamp de Internet dos Drones que atendeu quinze crianças e adolescentes. A equipe coordenada pelo professor da Universidade Estadual de Maringá, Rodrigo Calvo, conta também com o trabalho do doutorando de Ciência da Computação Tiago Madrigar, que é coordenador pedagógico do Napi Manna, do mestrando Dacio Fernando Machado, da bolsista de iniciação científica Fernanda Ferrarezi e da bolsista Caroliny Cristiny, professora de artes que faz a interlocução com a tribo. O pesquisador Tiago Madrigar explica que a experiência da rede de pesquisadores Manna Team vem sendo ampliada com esse projeto. // SONORA TIAGO MADRIGAR //

A Associação Indigenista de Maringá coordena diversos projetos que buscam exaltar a cultura indígena e promover a arte produzida por essa população. Em 2003, a entidade diversificou seu atendimento aos indígenas buscando atender também os indígenas estudantes universitários. A ASSINDI oferece apoio e moradia aos estudantes durante o período de graduação, assim como aos seus familiares, conforme a disponibilidade de vagas nas cinco residências destinadas a esse público-alvo. (Repórter: Victor Luís)