Programas de segurança alimentar são reforçados em ano de pandemia

29/12/2020
A segurança alimentar e nutricional da população paranaense, particularmente a mais vulnerável, permanece na mira do Governo do Estado desde o início da decretação da pandemia mundial, em razão do novo coronavírus. Nenhum dos programas de distribuição de alimentos foi suspenso em 2020. Pelo contrário, outros foram criados. A merenda escolar continuou chegando às crianças, mesmo com a interrupção das aulas presenciais. O investimento estadual de 176 milhões de reais, dos quais 90 milhões de reais para compras da agricultura familiar, não parou. Também foram atendidas diariamente 112 mil crianças, entre seis meses e três anos de idade, com um litro de leite no Programa Leite das Crianças. Na outra ponta, 5 mil e 200 produtores de 42 pequenos laticínios tiveram a garantia do trabalho e da renda. O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destaca a atuação do Estado voltada a quem mais precisa.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
O Estado também implantou os programas Cartão Comida Boa e Compra Direta Paraná. O Comida Boa foi uma ajuda emergencial criada em abril, que contou com parceria dos municípios e de entidades, como igrejas, que auxiliaram na distribuição, e de estabelecimentos do comércio que atenderam esse público. Nesse período foram movimentados, apenas por esse instrumento, 113 milhões de reais na economia paranaense. O programa distribuiu 794 mil cartões a moradores dos 399 municípios paranaenses. Já o Compra Direta iniciou no final de junho a entrega de alimentos a mais de 900 entidades sociais, hospitais filantrópicos, unidades de acolhimento de crianças, idosos e pessoas vulneráveis, casas de passagem, restaurantes populares e cozinhas comunitárias, entre outras instituições. Os alimentos oriundos da agricultura familiar foram entregues diretamente nas unidades, onde aproximadamente 530 mil pessoas foram atendidas. O Estado investiu 20 milhões de reais e, por edital de chamada pública, beneficiou 147 cooperativas e associações de pequenos produtores. Aproximadamente 12 mil e 500 agricultores familiares estiveram envolvidos no processo de produzir e entregar alimentos. (Repórter: Amanda Laynes)