Programa para redução do desperdício de alimentos no Paraná inicia ações neste mês
03/06/2019
Começam neste mês as ações programa para redução do desperdício de alimentos no Paraná. Desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, e Ministério da Cidadania, o programa reúne ações para reduzir as perdas nos diferentes elos da cadeia produtiva e de abastecimento de alimentos, para estimular o consumo e a produção responsáveis, além da redução do desperdício de alimentos, em sintonia com os ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e a Agenda 2030 da ONU, da qual o Brasil é signatário. As ações serão centralizadas no Desan, Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, da Secretaria da Agricultura. A diretora do Desan e responsável técnica pelo projeto, Márcia Stolarski, explicou que diversos setores vão participar do projeto.// SONORA MARCIA STOLARSKI.//
O investimento é de um milhão e 30 mil reais nos próximos dois anos, sendo um milhão do Governo Federal. O Paraná participa com os 30 mil restantes, e é responsável por todas as ações. O projeto prevê a realização de levantamento das quantidades desperdiçadas e dos gargalos na cadeia. Com isso, a redução de desperdício envolverá varejo e consumidores, além de reduzir as perdas de alimentos ao longo da produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita. A primeira reunião de articulação do projeto foi realizada na última quinta-feira, em Curitiba, e reuniu todos os parceiros. No encontro, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou que o projeto vai permitir aprimorar os sistemas de produção, abastecimento e consumo, implementar o protocolo e apresentar sugestões para o aperfeiçoamento dos marcos legais. Para Márcia Stolarski, a iniciativa é uma oportunidade de realizar a sensibilização e mudança de hábitos, além de levantar os principais gargalos responsáveis pelas perdas e desperdícios e propor ações para corrigi-los.// SONORA MARCIA STOLARSKI.//
Nas cinco Ceasas do Paraná, o Banco de Alimentos já promove atividades de aproveitamento, que serão intensificadas com o novo projeto. Ele funciona em parceria com produtores e permissionários através da coleta e repasse de hortigranjeiros sem padrão de comercialização, porém ainda em boas condições consumo. Estão cadastradas junto ao programa 453 entidades, dentre orfanatos, creches, hospitais públicos, e entidades assistenciais. Em média, o Banco de Alimentos das cinco unidades no Estado fazem um aproveitamento de 200 toneladas/mês. O novo projeto deve possibilitar o processamento e armazenamento de produtos na Ceasa. O diretor agrocomercial da Ceasa, Paulo Ricardo da Nova, explicou que serão identificados os gargalos dos participantes para ajudá-los a aproveitar melhor os alimentos.// SONORA PAULO RICARDO DA NOVA.//
O projeto prevê ainda a realização de oficinas com os diferentes públicos, concurso com merendeiras para estímulo ao aproveitamento integral dos alimentos e campanhas de educação alimentar visando o consumo consciente, com distribuição de cartilhas e folders para o público-alvo. Estimativas incluem o Brasil entre os 10 países que mais desperdiçam comida no mundo, com um descarte aproximado de 30% de tudo do que é produzido para o consumo humano e 15% das calorias totais produzidas. Este descarte gera um prejuízo econômico de cerca de 940 bilhões de dólares por ano. (Repórter: Wyllian Soppa)
O investimento é de um milhão e 30 mil reais nos próximos dois anos, sendo um milhão do Governo Federal. O Paraná participa com os 30 mil restantes, e é responsável por todas as ações. O projeto prevê a realização de levantamento das quantidades desperdiçadas e dos gargalos na cadeia. Com isso, a redução de desperdício envolverá varejo e consumidores, além de reduzir as perdas de alimentos ao longo da produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita. A primeira reunião de articulação do projeto foi realizada na última quinta-feira, em Curitiba, e reuniu todos os parceiros. No encontro, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou que o projeto vai permitir aprimorar os sistemas de produção, abastecimento e consumo, implementar o protocolo e apresentar sugestões para o aperfeiçoamento dos marcos legais. Para Márcia Stolarski, a iniciativa é uma oportunidade de realizar a sensibilização e mudança de hábitos, além de levantar os principais gargalos responsáveis pelas perdas e desperdícios e propor ações para corrigi-los.// SONORA MARCIA STOLARSKI.//
Nas cinco Ceasas do Paraná, o Banco de Alimentos já promove atividades de aproveitamento, que serão intensificadas com o novo projeto. Ele funciona em parceria com produtores e permissionários através da coleta e repasse de hortigranjeiros sem padrão de comercialização, porém ainda em boas condições consumo. Estão cadastradas junto ao programa 453 entidades, dentre orfanatos, creches, hospitais públicos, e entidades assistenciais. Em média, o Banco de Alimentos das cinco unidades no Estado fazem um aproveitamento de 200 toneladas/mês. O novo projeto deve possibilitar o processamento e armazenamento de produtos na Ceasa. O diretor agrocomercial da Ceasa, Paulo Ricardo da Nova, explicou que serão identificados os gargalos dos participantes para ajudá-los a aproveitar melhor os alimentos.// SONORA PAULO RICARDO DA NOVA.//
O projeto prevê ainda a realização de oficinas com os diferentes públicos, concurso com merendeiras para estímulo ao aproveitamento integral dos alimentos e campanhas de educação alimentar visando o consumo consciente, com distribuição de cartilhas e folders para o público-alvo. Estimativas incluem o Brasil entre os 10 países que mais desperdiçam comida no mundo, com um descarte aproximado de 30% de tudo do que é produzido para o consumo humano e 15% das calorias totais produzidas. Este descarte gera um prejuízo econômico de cerca de 940 bilhões de dólares por ano. (Repórter: Wyllian Soppa)