Programa estadual que transforma pesquisas em novos produtos começa nova etapa
22/08/2024
Isolante térmico à base de bagaço de mandioca para a construção civil, recipiente de fibra biodegradável para plantas e tratamento térmico de resíduos industriais. Esses são alguns dos 28 projetos científicos aprovados pelo Governo do Estado para a segunda fase da 4ª edição do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado, em 2024. Na quarta-feira, os pesquisadores participaram de um workshop sobre transferência de tecnologia. Do total, 13 são pesquisadores das universidades estaduais de Londrina, de Maringá, do Oeste do Paraná e do Centro-Oeste; e 10 estão ligados à Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Os outros cinco são vinculados à Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal da Fronteira Sul, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Universidade Positivo. Coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Prime vai destinar, neste ano, dois milhões de reais para a aceleração de até 10 projetos com potencial para negócios, com valor individual de 200 mil. Os finalistas serão selecionados entre os participantes dessa segunda etapa, que encerra em 25 de setembro. Uma das pesquisas propõe um isolante térmico para edificações, que reaproveita de maneira sustentável o bagaço da mandioca, um resíduo comum da produção industrial de produtos alimentícios, como farinha, amido e polvilho. A solução inovadora é resultado de um estudo desenvolvido pelo estudante de doutorado Gustavo de Carvalho Gorges, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unioeste, no câmpus de Toledo. // SONORA GUSTAVO GORGES //
Outro projeto é o da pesquisadora de pós-doutorado Fabiola Azanha de Carvalho, realizado em parceria com o professor Fabio Yamashita, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UEL. Doutora em Ciência dos Alimentos, Fabiola destaca a relevância do programa governamental. // SONORA FABÍOLA AZANHA //
Em Apucarana, na região do Vale do Ivaí, o engenheiro químico Guilherme Andreoli Gil, em parceria com o professor Murilo Moisés, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UTFPR, propõe um tratamento para resíduos industriais. O pesquisador Guilherme Gil destaca o impacto significativo do programa Prime no avanço das pesquisas e na introdução de novas tecnologias. // SONORA GUILHERME GIL //
Em setembro, o governo estadual irá publicar um edital para seleção de empresas interessadas em licenciar e comercializar as soluções inovadoras propostas pelos participantes dessa segunda etapa do Prime 2024. O objetivo é fomentar a cooperação entre o setor público e a iniciativa privada, gerando oportunidades para que as inovações desenvolvidas durante o programa sejam amplamente adotadas e integradas ao mercado. (Repórter: Victor Luís)
Outro projeto é o da pesquisadora de pós-doutorado Fabiola Azanha de Carvalho, realizado em parceria com o professor Fabio Yamashita, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UEL. Doutora em Ciência dos Alimentos, Fabiola destaca a relevância do programa governamental. // SONORA FABÍOLA AZANHA //
Em Apucarana, na região do Vale do Ivaí, o engenheiro químico Guilherme Andreoli Gil, em parceria com o professor Murilo Moisés, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UTFPR, propõe um tratamento para resíduos industriais. O pesquisador Guilherme Gil destaca o impacto significativo do programa Prime no avanço das pesquisas e na introdução de novas tecnologias. // SONORA GUILHERME GIL //
Em setembro, o governo estadual irá publicar um edital para seleção de empresas interessadas em licenciar e comercializar as soluções inovadoras propostas pelos participantes dessa segunda etapa do Prime 2024. O objetivo é fomentar a cooperação entre o setor público e a iniciativa privada, gerando oportunidades para que as inovações desenvolvidas durante o programa sejam amplamente adotadas e integradas ao mercado. (Repórter: Victor Luís)