Programa de controle das espécies exóticas chega à Floresta Estadual Metropolitana
04/06/2024
O IAT ampliou o projeto de controle da proliferação de espécies exóticas, especialmente do pinus, no Paraná. A proposta, que começou em 2022 pelo Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, chegou nesta terça-feira à quinta Unidade de Conservação do Estado, com o início da erradicação das árvores invasoras na Floresta Estadual Metropolitana, em Piraquara, na de Curitiba. A expansão do projeto faz parte das comemorações pela Semana do Meio Ambiente, celebrada entre esta segunda e a próxima sexta-feira. O planejamento prevê, inicialmente, o corte de árvores de pequeno porte, sem valor comercial. Paralelamente, o IAT começou o inventário da floresta, para conhecer o volume que precisa ser suprimido. Após o levantamento técnico, a madeira com espessura maior será vendida, com o valor arrecadado revertido para projetos ambientais na comunidade. As ações de supressão controlada contam com o apoio do Corpo de Bombeiros do Paraná e da Iniciativa Campos Gerais, grupo de voluntários que ajuda na coordenação do processo. O diretor-presidente do Instituto, José Luiz Scroccaro, afirmou que a cooperação coletiva é crucial para o sucesso do projeto. // SONORA JOSÉ LUIZ SCROCCARO //
Juarez Baskoski, responsável pelo Parque Estadual de Vila Velha dentro do IAT e um dos idealizadores do projeto, acrescentou que a conservação da área natural original é um sonho da equipe. // SONORA JUAREZ BASKOSKI //
A Floresta Estadual Metropolitana se tornou um case internacional pela gestão compartilhada entre o IAT e indígenas, moradores do local, representados pelo Instituto e Centro de Formação Etno Bio Diverso Ângelo Kretã. Ao todo, são 35 indígenas em 11 famílias que ocupam e fazem o manejo por meio do Termo de Cooperação. Já o Instituto fica responsável pelas reformas e manutenção estruturais, delimitações de áreas que não devem ser acessadas por visitantes e o envio de mudas para replantio. São os próprios moradores locais que vão ajudar na erradicação do pinus. Eloy Jacintho, líder indígena da comunidade, destacou que essa união é essencial para que haja a preservação. // SONORA ELOY JACINTHO //
O pinus é uma espécie de pinheiro da América do Norte, inserido no Brasil há mais de um século para fins ornamentais. Porém, desde 1960, é cultivado em larga escala comercial como matéria-prima, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. O promotor público Fábio Grade, um dos líderes do grupo de 30 voluntários que ajuda na conservação dos parques, comentou sobre os problemas que levam a necessidade destas ações. // SONORA FÁBIO GRADE //
A dificuldade do controle do pinus se dá pela anatomia das sementes. Elas são leves e possuem um formato que favorece a aerodinâmica para voarem até oito quilômetros de distância da chamada árvore-mãe. Essa dispersão, quando descontrolada, é prejudicial, pois os galhos que caem da árvore, parecidos com um capim, sufocam e impedem a proliferação da vegetação nativa. (Repórter: Gustavo Vaz)
Juarez Baskoski, responsável pelo Parque Estadual de Vila Velha dentro do IAT e um dos idealizadores do projeto, acrescentou que a conservação da área natural original é um sonho da equipe. // SONORA JUAREZ BASKOSKI //
A Floresta Estadual Metropolitana se tornou um case internacional pela gestão compartilhada entre o IAT e indígenas, moradores do local, representados pelo Instituto e Centro de Formação Etno Bio Diverso Ângelo Kretã. Ao todo, são 35 indígenas em 11 famílias que ocupam e fazem o manejo por meio do Termo de Cooperação. Já o Instituto fica responsável pelas reformas e manutenção estruturais, delimitações de áreas que não devem ser acessadas por visitantes e o envio de mudas para replantio. São os próprios moradores locais que vão ajudar na erradicação do pinus. Eloy Jacintho, líder indígena da comunidade, destacou que essa união é essencial para que haja a preservação. // SONORA ELOY JACINTHO //
O pinus é uma espécie de pinheiro da América do Norte, inserido no Brasil há mais de um século para fins ornamentais. Porém, desde 1960, é cultivado em larga escala comercial como matéria-prima, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. O promotor público Fábio Grade, um dos líderes do grupo de 30 voluntários que ajuda na conservação dos parques, comentou sobre os problemas que levam a necessidade destas ações. // SONORA FÁBIO GRADE //
A dificuldade do controle do pinus se dá pela anatomia das sementes. Elas são leves e possuem um formato que favorece a aerodinâmica para voarem até oito quilômetros de distância da chamada árvore-mãe. Essa dispersão, quando descontrolada, é prejudicial, pois os galhos que caem da árvore, parecidos com um capim, sufocam e impedem a proliferação da vegetação nativa. (Repórter: Gustavo Vaz)