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A coordenadora de Políticas para Mulheres do Governo do Paraná, Goretti Bussolo, e o policial militar da reserva que trabalha em um dos turnos de um colégio em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, como parte do programa Escola Segura, receberam nesta semana cinco denúncias de abuso e violência. As denúncias foram feitas durante uma palestra com o título “Feminicídio e Violência Contra a Mulher”. Eles foram convidados para falar para os alunos do 1° ano do Ensino Médio e o caso mais evidente foi de uma aluna que denunciou durante a palestra, em voz alta, que sofria abuso sexual. O relato dela foi cadastrado no Disque 100, que vai encaminhar o caso ao Ministério Público. A estudante também recebeu apoio do psicólogo da escola, que desconhecia a história, e passou a integrar a rede de proteção estadual de vítimas. A coordenadora de Políticas para Mulheres, Goretti Bussolo, explicou que o caso foi emblemático porque se soma à estratégia do programa Escola Segura de promover e melhorar a segurança de alunos, professores, pedagogos e comunidade escolar.// SONORA GORETTI BUSSOLO//A coordenadora explicou que as outras denúncias aconteceram depois da palestra, em um momento mais privado, que a escola também desconhecia. Um dos casos foi de uma mãe de um aluno que é agredida em casa pelo pai e outro de uma professora que denunciou maus tratos em outra escola. Em todos os casos, a rede de proteção foi acionada para acompanhar os atingidos. Goretti Bussolo disse, ainda, que a intenção é fazer ciclos de palestras nas 71 escolas já cadastradas no programa, que está mostrando que a violência e o abuso ainda estão muito presentes em alguns cotidianos escolares.// SONORA GORETTI BUSSOLO//Está marcado no Colégio de Fazenda Rio Grande um novo encontro na próxima terça-feira, mas desta vez com pais dos alunos e professores. O Escola Segura é um programa do Governo do Paraná e complementa as atividades preventivas já desempenhadas pelo Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária. A Polícia Militar reforça as ações preventivas e desenvolve atividades que envolvem estudantes, pais e responsáveis. Participam policiais que estavam na reserva e se inscreveram em um edital, passaram por uma seleção para confirmar se atendiam aos critérios, além de testes físicos e psicológicos. Eles também participaram de um curso de aperfeiçoamento de 20 horas, para integrar o profissional à comunidade escolar, com conhecimentos gerais sobre o policiamento escolar, abordagem policial e capacitação de tiro. (Repórter: Priscila Paganotto)