Profissionais de saúde do Paraná salvam vidas na linha de frente
06/05/2020
O dia a dia de Fátima Hirth Ruiz mudou muito há cerca de dois meses, desde que os primeiros casos suspeitos do novo coronavírus começaram a aparecer no Paraná. Enfermeira há 27 anos, ela trabalha há quatro no Hospital Universitário de Londrina, além de prestar atendimentos no Samu da região. Fátima contou como está a rotina de um profissional da saúde que atua na linha de frente de combate à Covid-19. O HU de Londrina é referência para 96 municípios que abrangem população de três milhões e 400 mil pessoas, e terá 214 novos leitos de UTI e de enfermaria. O Estado investe três milhões de reais em equipamentos e mais 21 milhões para o custeio nos próximos seis meses. Dentre outras medidas, o MI, setor de Moléstias Infectocontagiosas, onde Fátima trabalha, remanejou para outras alas os pacientes de patologias infectocontagiosas, como Aids e tuberculose. Ela afirmou que as duas primeiras semanas foram as mais desafiadoras.// SONORA FÁTIMA RUIZ.//
Adaptações também foram feitas nos procedimentos do Samu. A higienização da ambulância após cada chamado, que já era praxe no serviço de urgência e emergência, também foi reforçada. Segundo Fátima, até mesmo a paramentação tem sido feita de maneira mais cuidadosa.// SONORA FÁTIMA RUIZ.//
O uso de roupas adequadas e dos EPIs, equipamentos de proteção individual, é o que protege os profissionais de saúde de também serem contagiados, e o Governo do Paraná está reforçando o suprimento destes equipamentos. Em março, a Secretaria de Estado da Saúde distribuiu 530 mil EPI para as 22 Regionais de Saúde do Paraná. Fátima explicou o procedimento de paramentação no hospital.// SONORA FÁTIMA RUIZ.//
Os pacientes que chegam no hospital com dificuldades respiratórias são logo testados e encaminhados para exames, antes de serem levados ao setor de Moléstias Infecciosas, para que não precisem ser deslocados depois. Como o hospital opera dentro da capacidade, cada paciente fica em um leito individual. A média de internamento tem sido de sete a dez dias, para completar o uso de medicamentos e observar a resposta do organismo dos pacientes ao tratamento, conforme explicou Fátima.// SONORA FÁTIMA RUIZ.//
A enfermeira reforçou a importância de toda a sociedade colaborar com o isolamento social para não saturar o sistema de saúde. Ela também destacou a solidariedade da população com quem está na linha de frente.// SONORA FÁTIMA RUIZ.//
O Governo do Estado conta hoje com 1.716 novos leitos, já em funcionamento, exclusivos para atendimento de pacientes com o novo coronavírus. São 579 apenas de UTI adultos e pediátricos, entre implantados ou aprimorados na rede hospitalar estadual já existente, além de leitos contratados em hospitais particulares e filantrópicos. Desses novos leitos, 1.137 são de enfermaria e já estão à disposição. Caso seja necessário, a ampliação pode ser ainda maior para assegurar atendimento adequado à população. Ainda como parte da estratégia voltada à Covid-19, as obras dos hospitais regionais de Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã estão aceleradas e devem ser concluídas em cerca de 40 dias – o cronograma inicial previa a finalização em dezembro. Outras informações podem ser consultadas em coronavirus.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
Adaptações também foram feitas nos procedimentos do Samu. A higienização da ambulância após cada chamado, que já era praxe no serviço de urgência e emergência, também foi reforçada. Segundo Fátima, até mesmo a paramentação tem sido feita de maneira mais cuidadosa.// SONORA FÁTIMA RUIZ.//
O uso de roupas adequadas e dos EPIs, equipamentos de proteção individual, é o que protege os profissionais de saúde de também serem contagiados, e o Governo do Paraná está reforçando o suprimento destes equipamentos. Em março, a Secretaria de Estado da Saúde distribuiu 530 mil EPI para as 22 Regionais de Saúde do Paraná. Fátima explicou o procedimento de paramentação no hospital.// SONORA FÁTIMA RUIZ.//
Os pacientes que chegam no hospital com dificuldades respiratórias são logo testados e encaminhados para exames, antes de serem levados ao setor de Moléstias Infecciosas, para que não precisem ser deslocados depois. Como o hospital opera dentro da capacidade, cada paciente fica em um leito individual. A média de internamento tem sido de sete a dez dias, para completar o uso de medicamentos e observar a resposta do organismo dos pacientes ao tratamento, conforme explicou Fátima.// SONORA FÁTIMA RUIZ.//
A enfermeira reforçou a importância de toda a sociedade colaborar com o isolamento social para não saturar o sistema de saúde. Ela também destacou a solidariedade da população com quem está na linha de frente.// SONORA FÁTIMA RUIZ.//
O Governo do Estado conta hoje com 1.716 novos leitos, já em funcionamento, exclusivos para atendimento de pacientes com o novo coronavírus. São 579 apenas de UTI adultos e pediátricos, entre implantados ou aprimorados na rede hospitalar estadual já existente, além de leitos contratados em hospitais particulares e filantrópicos. Desses novos leitos, 1.137 são de enfermaria e já estão à disposição. Caso seja necessário, a ampliação pode ser ainda maior para assegurar atendimento adequado à população. Ainda como parte da estratégia voltada à Covid-19, as obras dos hospitais regionais de Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã estão aceleradas e devem ser concluídas em cerca de 40 dias – o cronograma inicial previa a finalização em dezembro. Outras informações podem ser consultadas em coronavirus.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)