Produção de milho no Paraná deve alcançar recorde de 16 milhões de toneladas
28/04/2022
O Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, fechou abril com estimativa de pequeno aumento na produção de milho da segunda safra 2021/2022, reforçando a previsão de que os produtores vão colher uma safra recorde do cereal no Estado. Em relação ao mês anterior, a projeção subiu de pouco mais de 15 milhões e 900 mil toneladas para 16 milhões de toneladas. Isso se deve à reavaliação da área plantada em 30 dias, de cerca de dois milhões e 600 mil para dois milhões e 700 mil hectares. A Previsão Subjetiva de Safra, apresentada nesta quinta-feira pelos técnicos do Deral, aponta também que a produção de soja deve ficar em torno de 11 milhões e 800 mil toneladas. Ainda que a observação a campo demonstre um pequeno aumento em relação ao projetado em março, o resultado confirma perda superior a nove milhões de toneladas diante da previsão inicial, devido às condições climáticas adversas em períodos fundamentais no desenvolvimento dos grãos. O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destaca alguns pontos do boletim.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
A estimativa mostra uma tendência que já era verificada desde o início do ano: a consolidação das perdas nas safras afetadas sobretudo pela estiagem e uma aposta dos produtores nas culturas de milho e soja. Já sobre o milho, se confirmadas as previsões apontadas pelo relatório mensal, o Paraná terá recorde de produção e também de área para a segunda safra da cultura do milho. O levantamento mostra que as condições boas são percebidas em 96% da área e somente 4% são consideradas medianas. As 16 milhões de toneladas previstas devem chegar ao mercado a partir de maio. No caso da primeira safra, a colheita já atingiu 96% da área, com produção estimada em quase três milhões de toneladas. O secretário também falou sobre as ocorrências climáticas da última semana na região Oeste do Paraná. Segundo ele, os relatos ainda são iniciais e os números devem ser depurados nos próximos dias.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
No caso da soja, houve a confirmação da perda de nove milhões de toneladas do grão, cultura bastante prejudicada pelas condições climáticas no ano passado e início de 2022. O rendimento por hectare foi bastante prejudicado, caindo de três mil 549 quilos para dois mil e 94. A colheita está quase toda encerrada, restando aproximadamente 2% da área estimada para ser colhida. Em relação à primeira safra de feijão, a quebra de 30% foi sacramentada, o que se deve às condições de plantio no ano passado, bastante afetado pela seca. Durante o desenvolvimento, o clima também não contribuiu, em razão dos ventos gelados e chuviscos, seguidos de seca a partir de dezembro. A previsão de 276 mil toneladas caiu para 195 mil. Para a segunda safra, que teve o início da colheita na última semana, as previsões continuam otimistas. A Previsão Subjetiva de Safra de abril mantém a expectativa de que sejam plantados um milhão e 170 mil hectares de trigo no Estado, com a possibilidade de se colher quase quatro milhões de toneladas, 20% a mais que em 2021. Os produtores vivem este ano uma situação diferente da experimentada neste mesmo período em 2021, quando as chuvas adequadas para germinação do trigo ocorreram apenas na metade de maio. A nova safra de café já teve a colheita iniciada no Norte Pioneiro, que é a principal região produtora, com tendência a se intensificar em outras regiões a partir de maio. No campo, 32% da produção estão em maturação para colheita, enquanto 68%, em formação de grãos. A colheita da batata já começou no Paraná. A região de Guarapuava, que tradicionalmente inicia o plantio antes, já tem 75% da área colhida. No Estado, a média de colheita está em 30%, mas na região de Curitiba, que é uma das grandes produtoras do tubérculo, ainda não começou. O Deral estima que a mandioca, plantada em mais de 131 mil hectares, terá produção reduzida na atual safra, com colheita de dois milhões e 800 mil toneladas, volume menor que as três milhões de toneladas do ciclo 2020/2021. O Deral divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 22 a 28 de abril. Você confere o documento completo no site agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
A estimativa mostra uma tendência que já era verificada desde o início do ano: a consolidação das perdas nas safras afetadas sobretudo pela estiagem e uma aposta dos produtores nas culturas de milho e soja. Já sobre o milho, se confirmadas as previsões apontadas pelo relatório mensal, o Paraná terá recorde de produção e também de área para a segunda safra da cultura do milho. O levantamento mostra que as condições boas são percebidas em 96% da área e somente 4% são consideradas medianas. As 16 milhões de toneladas previstas devem chegar ao mercado a partir de maio. No caso da primeira safra, a colheita já atingiu 96% da área, com produção estimada em quase três milhões de toneladas. O secretário também falou sobre as ocorrências climáticas da última semana na região Oeste do Paraná. Segundo ele, os relatos ainda são iniciais e os números devem ser depurados nos próximos dias.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
No caso da soja, houve a confirmação da perda de nove milhões de toneladas do grão, cultura bastante prejudicada pelas condições climáticas no ano passado e início de 2022. O rendimento por hectare foi bastante prejudicado, caindo de três mil 549 quilos para dois mil e 94. A colheita está quase toda encerrada, restando aproximadamente 2% da área estimada para ser colhida. Em relação à primeira safra de feijão, a quebra de 30% foi sacramentada, o que se deve às condições de plantio no ano passado, bastante afetado pela seca. Durante o desenvolvimento, o clima também não contribuiu, em razão dos ventos gelados e chuviscos, seguidos de seca a partir de dezembro. A previsão de 276 mil toneladas caiu para 195 mil. Para a segunda safra, que teve o início da colheita na última semana, as previsões continuam otimistas. A Previsão Subjetiva de Safra de abril mantém a expectativa de que sejam plantados um milhão e 170 mil hectares de trigo no Estado, com a possibilidade de se colher quase quatro milhões de toneladas, 20% a mais que em 2021. Os produtores vivem este ano uma situação diferente da experimentada neste mesmo período em 2021, quando as chuvas adequadas para germinação do trigo ocorreram apenas na metade de maio. A nova safra de café já teve a colheita iniciada no Norte Pioneiro, que é a principal região produtora, com tendência a se intensificar em outras regiões a partir de maio. No campo, 32% da produção estão em maturação para colheita, enquanto 68%, em formação de grãos. A colheita da batata já começou no Paraná. A região de Guarapuava, que tradicionalmente inicia o plantio antes, já tem 75% da área colhida. No Estado, a média de colheita está em 30%, mas na região de Curitiba, que é uma das grandes produtoras do tubérculo, ainda não começou. O Deral estima que a mandioca, plantada em mais de 131 mil hectares, terá produção reduzida na atual safra, com colheita de dois milhões e 800 mil toneladas, volume menor que as três milhões de toneladas do ciclo 2020/2021. O Deral divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 22 a 28 de abril. Você confere o documento completo no site agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)