Produção de EPIs em presídios já passa de 330 mil unidades
14/05/2020
Com uma produção diária de mais de 10 mil itens de proteção contra o coronavírus, 300 presos, de 23 unidades prisionais do Paraná, entre penitenciárias e cadeias públicas, já confeccionaram mais de 318 mil máscaras. Além de máscaras, foram fabricados ainda quase 10 mil e 400 jalecos e cerca de 4 mil e 500 itens para hospitais, como lençóis, pijamas e escudos faciais. Dos 333 mil itens confeccionados dentro do sistema prisional do Paraná, pelo menos 53% foram repassados para outras corporações da Secretaria da Segurança Pública e, também, a hospitais públicos, guardas municipais, prefeituras, centros de socioeducação e instituições religiosas. De acordo com o diretor geral do Departamento Penitenciário, Francisco Alberto Caricati produção dentro das unidades ainda beneficia os próprios presos, que recebem remição de um dia de pena a cada três trabalhados.// SONORA FRANCISCO ALBERTO CARICATI.//
O trabalho também gera economia aos cofres públicos. Um levantamento interno do Depen mostra que, se o material fosse comprado com recursos próprios, a instituição gastaria em torno de um real por máscara de tecido cirúrgico. Com a compra de materiais e mão de obra dos presos, conforme explica Francisco Caricati, o investimento é de cerca de 35 centavos por unidade produzida.// SONORA FRANCISCO ALBERTO CARICATI.//
A regional do Depen de Guarapuava, no Centro-Sul do Estado, espera trocar, até o dia 23 de maio, duas mil máscaras por alimentos não-perecíveis que serão doados a famílias em situação de vulnerabilidade. Em Cascavel, uma iniciativa semelhante arrecadou 850 quilos de alimentos e 50 cestas básicas em dois dias. Para estas demandas, o Departamento Penitenciário tem adquirido materiais e equipamentos, mas também contado com a colaboração de empresas e instituições públicas e privadas. (Repórter: Amanda Laynes)
O trabalho também gera economia aos cofres públicos. Um levantamento interno do Depen mostra que, se o material fosse comprado com recursos próprios, a instituição gastaria em torno de um real por máscara de tecido cirúrgico. Com a compra de materiais e mão de obra dos presos, conforme explica Francisco Caricati, o investimento é de cerca de 35 centavos por unidade produzida.// SONORA FRANCISCO ALBERTO CARICATI.//
A regional do Depen de Guarapuava, no Centro-Sul do Estado, espera trocar, até o dia 23 de maio, duas mil máscaras por alimentos não-perecíveis que serão doados a famílias em situação de vulnerabilidade. Em Cascavel, uma iniciativa semelhante arrecadou 850 quilos de alimentos e 50 cestas básicas em dois dias. Para estas demandas, o Departamento Penitenciário tem adquirido materiais e equipamentos, mas também contado com a colaboração de empresas e instituições públicas e privadas. (Repórter: Amanda Laynes)