Primeiro caso de sarampo é confirmado no Paraná

08/08/2019
A Secretaria Estadual da Saúde confirmou o primeiro caso de sarampo no Paraná em 20 anos. Exames realizados nesta quarta-feira comprovaram a doença em uma moradora de Campina Grande do Sul, município da Região Metropolitana de Curitiba. A paciente, de 41 anos, esteve no mês passado em São Paulo, cidade que está com mais de 900 casos confirmados da doença, e passou a ter sintomas na última sexta-feira. Ela está em isolamento e pessoas que tiveram contato estão sendo vacinadas e monitoradas. Além deste caso confirmado, outras duas suspeitas são monitoradas no Paraná. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, alerta para a prevenção da doença, que é feita por meio do calendário vacinal. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Nasr, afirma que a contaminação da doença acontece pelo ar, portanto, é preciso estar alerta para o risco de transmissão. // SONORA ACÁCIA NASR //
Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, dor de cabeça, manchas avermelhadas na pele, tosse, coriza e conjuntivite. Não existe tratamente específico para a doença, por isso, é importante estar com a carteira de vacinação em dia e atento caso pessoas próximas tenha contato com doentes. Do contágio até surgirem os primeiros sintomas, o período médio é de 12 dias. As complicações do sarampo são mais graves em crianças menores de cinco anos e podem causar meningite, encefalite e pneumonia. Quem já teve a doença não corre o risco de ser contaminado pelo vírus novamente. Porém, a comprovação deve ter sido por exame laboratorial. A Secretaria de Estado da Saúde orienta para que a população fique atenta às datas da carteira de vacinação e aos registros de doses. Quem já tomou duas doses da vacina da tríplice está imunizado. A vacina está disponível em todas as unidades de saúde dos municípios. Pessoas imunodeprimidas acima 50 anos ou mulheres grávidas não devem tomar a vacina. Caso a pessoa não lembre se tomou a vacina e não tenha a carteira de vacinação, deve ir até a Unidade de Saúde para verificar se há registro. Se não houver, a imunização deve ser realizada. (Repórter: Rodrigo Arend)