Prefeitos dos Campos Gerais e do Oeste apoiam o projeto da Nova Ferroeste
21/06/2021
Nesta terça-feira, prefeitos, assessores e secretários de municípios dos Campos Gerais e da região Oeste participaram de um encontro para conhecer detalhes do projeto da Nova Ferroeste. O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, e o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, atualizaram os dados dos estudos e falaram sobre o traçado e o estágio em que o projeto se encontra. O diálogo foi no auditório da Secretaria de Infraestrutura e Logística, em Curitiba, e boa parte dos participantes estava online. Esses encontros, segundo o secretário, fazem parte do amadurecimento da Nova Ferroeste.// SONORA SANDRO ALEX.//
Cascavel é um dos grandes produtores de grãos do Paraná e já possui um terminal da Ferroeste, que a liga a Guarapuava. Para o prefeito Leonaldo Paranhos, a modernização dos trilhos existentes e o aumento da malha ferroviária vão transformar a região Oeste.// SONORA LEONALDO PARANHOS.//
A Nova Ferroeste vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, em um trecho de 1.285 quilômetros. Também está previsto um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu que, a partir da conclusão da segunda ponte na fronteira, vai tornar possível a captação de carga do Paraguai e também da Argentina. Os municípios convidados para este encontro são responsáveis pela maior parte da produção de grãos e de proteína animal do Paraná. Por isso, uma das questões centrais da conversa foi a localização dos terminais de transbordo, pontos de embarque dessas mercadorias, conforme explicou o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes.// SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES.//
O projeto da Nova Ferroeste está em fase final dos estudos de viabilidade técnica e econômica e de impacto ambiental. São esses estudos, feitos por empresas independentes, que têm indicado o traçado que passa por 49 municípios do início ao fim, 41 deles do Paraná. Além do cuidado em não cruzar parques ou áreas de proteção ambiental, os trilhos vão passar próximos de somente uma área quilombola, em Guaíra, e uma área indígena em Nova Laranjeiras. Este foi o segundo encontro com prefeitos das cidades do traçado da Nova Ferroeste. A próxima reunião será com os prefeitos dos oito municípios do Mato Grosso do Sul. Para o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, a viabilização deste projeto percorre um caminho baseado no diálogo e na troca de informações.// SONORA ANDRÉ GONÇALVES.//
Depois de finalizada, a proposta da criação da Nova Ferroeste será levada para o debate com a sociedade por meio de audiências públicas previstas para janeiro de 2022. O traçado, partindo de Maracajú, vai entrar no Paraná por Guaíra, seguir até Toledo e Cascavel, de onde vai se ligar ao ramal de Foz, que passa também por Medianeira e Céu Azul. De Cascavel, será mantido o desenho da Ferroeste, utilizado atualmente, até Guarapuava. A partir daí segue por Inácio Martins, Rebouças e contorna Curitiba por Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais até descer a Serra do Mar para alcançar o Porto de Paranaguá. Quando a ferrovia estiver concluída, será o segundo maior corredor de grãos e contêineres do País, transportando 26 milhões de toneladas de produtos por ano. Considerando o tráfego interno, a Nova Ferroeste deve alcançar 38 milhões de toneladas ano. A intenção é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores no primeiro trimestre de 2022. O consórcio que vencer a concorrência será responsável também pelas obras, com investimento estimado de 25 bilhões de reais, e poderá explorar a ferrovia por 60 anos. (Repórter: Wyllian Soppa)
Cascavel é um dos grandes produtores de grãos do Paraná e já possui um terminal da Ferroeste, que a liga a Guarapuava. Para o prefeito Leonaldo Paranhos, a modernização dos trilhos existentes e o aumento da malha ferroviária vão transformar a região Oeste.// SONORA LEONALDO PARANHOS.//
A Nova Ferroeste vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, em um trecho de 1.285 quilômetros. Também está previsto um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu que, a partir da conclusão da segunda ponte na fronteira, vai tornar possível a captação de carga do Paraguai e também da Argentina. Os municípios convidados para este encontro são responsáveis pela maior parte da produção de grãos e de proteína animal do Paraná. Por isso, uma das questões centrais da conversa foi a localização dos terminais de transbordo, pontos de embarque dessas mercadorias, conforme explicou o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes.// SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES.//
O projeto da Nova Ferroeste está em fase final dos estudos de viabilidade técnica e econômica e de impacto ambiental. São esses estudos, feitos por empresas independentes, que têm indicado o traçado que passa por 49 municípios do início ao fim, 41 deles do Paraná. Além do cuidado em não cruzar parques ou áreas de proteção ambiental, os trilhos vão passar próximos de somente uma área quilombola, em Guaíra, e uma área indígena em Nova Laranjeiras. Este foi o segundo encontro com prefeitos das cidades do traçado da Nova Ferroeste. A próxima reunião será com os prefeitos dos oito municípios do Mato Grosso do Sul. Para o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, a viabilização deste projeto percorre um caminho baseado no diálogo e na troca de informações.// SONORA ANDRÉ GONÇALVES.//
Depois de finalizada, a proposta da criação da Nova Ferroeste será levada para o debate com a sociedade por meio de audiências públicas previstas para janeiro de 2022. O traçado, partindo de Maracajú, vai entrar no Paraná por Guaíra, seguir até Toledo e Cascavel, de onde vai se ligar ao ramal de Foz, que passa também por Medianeira e Céu Azul. De Cascavel, será mantido o desenho da Ferroeste, utilizado atualmente, até Guarapuava. A partir daí segue por Inácio Martins, Rebouças e contorna Curitiba por Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais até descer a Serra do Mar para alcançar o Porto de Paranaguá. Quando a ferrovia estiver concluída, será o segundo maior corredor de grãos e contêineres do País, transportando 26 milhões de toneladas de produtos por ano. Considerando o tráfego interno, a Nova Ferroeste deve alcançar 38 milhões de toneladas ano. A intenção é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores no primeiro trimestre de 2022. O consórcio que vencer a concorrência será responsável também pelas obras, com investimento estimado de 25 bilhões de reais, e poderá explorar a ferrovia por 60 anos. (Repórter: Wyllian Soppa)