Preço do café deve permanecer em alta até a próxima colheita, aponta boletim do Deral
16/01/2025
O preço do café no varejo continuará em patamares altos pelo menos até que a próxima safra esteja colhida e disponível no mercado – ela se fortalece entre junho e julho. De outro lado, os produtores também estão recebendo mais pelo produto, o que possibilita que se compense, em parte, os prejuízos que vinham acumulando nos últimos ciclos. Esse é um dos temas apresentados com mais detalhes no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de janeiro. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural, Deral, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A pesquisa de varejo feita periodicamente pelo Deral mostra que em 2024 o preço do café no mercado paranaense teve aumento de 50%. Em dezembro de 2023 a média por quilo ficou em 13 reais e 59 centavos. Um ano depois estava em 20,33. Os primeiros levantamentos de 2025 indicam que o movimento de alta não cessou. A produção paranaense sozinha não é capaz de reverter essa situação, pois oferece menos de 2% do volume brasileiro. Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral, explica sobre a situação do café. // SONORA CARLOS HUGO GODINHO //
O boletim retrata também o início da colheita da soja que atingiu 2% dos cerca de cinco milhões e 800 mil hectares cultivados neste ciclo no Paraná. As condições climáticas têm sido desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras em importantes regiões produtoras, como o Oeste e Sudoeste. A colheita do feijão evolui bem, com retirada do produto de pelo menos 74% da área de 169 mil hectares. A extensão é 57% superior aos 107,8 mil hectares da primeira safra do ano passado. O documento do Deral analisa ainda a exportação e importação de algumas frutas brasileiras. Dos mais de um bilhão e 300 milhões de dólares em receita e quase um milhão e 100 mil toneladas exportadas em frutas em 2024, as mangas, limões, limas, melões, uvas, nozes e castanhas lideraram, representando 68,9% das quantidades e 70,6% em capital. Elas foram adquiridas por 138 países. O boletim destaca também a exportação brasileira de 2,87 milhões de toneladas de carne bovina, totalizando quase 13 bilhões de dólares em 2024. Para mais informações, acesse o site da Agência Estadual de Notícias, aen.pr.gov.br. (Repórter: Victor Luís)
O boletim retrata também o início da colheita da soja que atingiu 2% dos cerca de cinco milhões e 800 mil hectares cultivados neste ciclo no Paraná. As condições climáticas têm sido desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras em importantes regiões produtoras, como o Oeste e Sudoeste. A colheita do feijão evolui bem, com retirada do produto de pelo menos 74% da área de 169 mil hectares. A extensão é 57% superior aos 107,8 mil hectares da primeira safra do ano passado. O documento do Deral analisa ainda a exportação e importação de algumas frutas brasileiras. Dos mais de um bilhão e 300 milhões de dólares em receita e quase um milhão e 100 mil toneladas exportadas em frutas em 2024, as mangas, limões, limas, melões, uvas, nozes e castanhas lideraram, representando 68,9% das quantidades e 70,6% em capital. Elas foram adquiridas por 138 países. O boletim destaca também a exportação brasileira de 2,87 milhões de toneladas de carne bovina, totalizando quase 13 bilhões de dólares em 2024. Para mais informações, acesse o site da Agência Estadual de Notícias, aen.pr.gov.br. (Repórter: Victor Luís)