Portos paranaenses têm melhor índice de desenvolvimento ambiental do Brasil

31/12/2020
Com mais de 20 programas permanentes, os portos paranaenses encerram o ano como os terminais públicos de grande porte com melhor índice de desenvolvimento ambiental do Brasil. Além de ter uma diretoria específica para tratar o tema, com biólogos e engenheiros ambientais no quadro fixo, a autoridade portuária paranaense conta com uma empresa contratada exclusivamente para as ações de Meio Ambiente.
São 20 colaboradores permanentes, em Paranaguá, e mais 50 profissionais especializados.
Nos últimos cinco anos, os portos paranaenses cresceram em movimentação de cargas e em cuidados com a natureza. A evolução fez com que o Porto de Paranaguá fosse reconhecido, ano a ano, pelas ações realizadas. Além do Índice de Gestão Ambiental, da Antaq, o reconhecimento veio na última Conferência do Clima, em evento realizado pela ONU, a Organização das Nações Unidas, em 2019.
Os programas ambientais são classificados em três meios de atuação, físico, biótico e socioeconômico.
No mar, foram 3.010 vistorias a bordo de navios para verificar a água de lastro, usada para manter o peso e estabilidade das embarcações.
As equipes também coletaram amostras de água, em mais de 93 mil análises de parâmetros realizados. No fundo das baías de Paranaguá e Antonina foram coletadas amostras de sedimentos, resultando em mais de 16 mil análises, entre os anos de 2016 e 2020.
Em terra, neste mesmo período, as equipes fizeram mais de 20 mil medições da qualidade de fumaça expelida por caminhões e outras máquinas.
Nas avaliações de ruídos, foram 203 horas de medição em 21 pontos de Paranaguá e oito pontos de Antonina.
Os resultados são expressivos, também, na comunicação com a população, com 18 campanhas realizadas, com spots de rádio, campanhas publicitárias em jornais de grande circulação local e a divulgação de outdoors sobre os programas ambientais da Portos do Paraná.

Mais de 5.300 crianças participaram de oficinas educativas nas escolas municipais de Paranaguá, Antonina e Pontal do Paraná.
Quase 43 mil desembarques pesqueiros foram monitorados e aproximadamente mil e 600 toneladas de pescados foram registradas.
Nos manguezais foram realizadas ações de limpeza e retiradas de mais de 11 toneladas de resíduos.
Cerca de 9.300 km foram navegados para realizar o avistamento de botos e tartarugas, durante 100 dias de monitoramento. Com isso, foram catalogados 335 indivíduos diferentes de botos-cinzas. No ar, as equipes identificaram 150 espécies de aves.
Para diminuir e controlar populações de vetores transmissores de doenças, foram realizadas campanhas de avaliação do nível de infestação de roedores e da estimativa populacional de pombos. (Repórter: Flávio Rehme)