Portos do Paraná prepara estudo para ampliar capacidade dos terminais do Estado
05/05/2021
A empresa pública Portos do Paraná está concluindo estudo técnico para aumentar a capacidade e a competitividade dos terminais de Paranaguá e Antonina. O projeto, que deve ser validado ainda neste mês de maio, avalia ações de melhorias no canal de acesso, trecho que liga o mar aberto ao cais do porto. A expectativa é ampliar o calado operacional, ou seja, a distância entre a lâmina d’água e o fundo do mar, e permitir que os terminais recebam navios maiores e com mais carga.
A meta de dragagem para aumentar o calado é a mais ousada da história dos portos paranaenses. Atualmente, os navios operam com profundidade de 12,5 metros para entrar no Porto de Paranaguá e 8,5 no Porto de Antonina. O objetivo é alcançar 15,5 e 12,5 metros, respectivamente.
O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, afirmou que o calado operacional limita o tamanho do navio e também a quantidade de produtos que ele consegue transportar em segurança.
Esse estudo de engenharia voltado a atrair embarcações maiores e mais modernas, que está sendo finalizado, é o primeiro passo é o do projeto. O estudo mapeia os procedimentos necessários para o aprofundamento do canal de acesso.
Contratado pela autoridade portuária no início de 2020, o projeto foi entregue no final do último mês de março e é atualmente analisado pela Diretoria de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná. A versão definitiva, com as considerações da equipe, deve ser finalizada ainda em maio.
Já ter esse estudo encaminhado foi fundamental para que o Governo Federal, através do Programa de Parcerias de Investimentos, qualificasse a concessão do canal como prioritária para o Brasil. O anúncio foi feito na última quinta-feira e, com isso, a modelagem será avaliada pela Empresa de Planejamento e Logística, estatal da União.
A descontinuidade da dragagem em qualquer porto localizado em baía pode gerar grandes prejuízos. Isso porque esses portos sofrem assoreamento regular, em que os sedimentos se acumulam com maior facilidade no fundo do mar.
Atualmente, toda a manutenção marítima e de segurança para a navegação, incluindo os serviços de dragagem dos portos do Paraná, é realizada com a receita composta pelas tarifas já pagas pelos navios que utilizam o canal de acesso. Isso acontece em qualquer outro porto público ou privado do país.
Os valores cobrados no Paraná são mais baratos que em portos vizinhos. A diferença chega a 37% por tonelada na comparação da movimentação de carga geral, entre Paranaguá e Itajaí, em Santa Catarina. Para contêineres cheios, um navio paga quase 22% menos no porto paranaense do que no Porto de Santos, em São Paulo. (Repórter: Flávio Rehme)
A meta de dragagem para aumentar o calado é a mais ousada da história dos portos paranaenses. Atualmente, os navios operam com profundidade de 12,5 metros para entrar no Porto de Paranaguá e 8,5 no Porto de Antonina. O objetivo é alcançar 15,5 e 12,5 metros, respectivamente.
O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, afirmou que o calado operacional limita o tamanho do navio e também a quantidade de produtos que ele consegue transportar em segurança.
Esse estudo de engenharia voltado a atrair embarcações maiores e mais modernas, que está sendo finalizado, é o primeiro passo é o do projeto. O estudo mapeia os procedimentos necessários para o aprofundamento do canal de acesso.
Contratado pela autoridade portuária no início de 2020, o projeto foi entregue no final do último mês de março e é atualmente analisado pela Diretoria de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná. A versão definitiva, com as considerações da equipe, deve ser finalizada ainda em maio.
Já ter esse estudo encaminhado foi fundamental para que o Governo Federal, através do Programa de Parcerias de Investimentos, qualificasse a concessão do canal como prioritária para o Brasil. O anúncio foi feito na última quinta-feira e, com isso, a modelagem será avaliada pela Empresa de Planejamento e Logística, estatal da União.
A descontinuidade da dragagem em qualquer porto localizado em baía pode gerar grandes prejuízos. Isso porque esses portos sofrem assoreamento regular, em que os sedimentos se acumulam com maior facilidade no fundo do mar.
Atualmente, toda a manutenção marítima e de segurança para a navegação, incluindo os serviços de dragagem dos portos do Paraná, é realizada com a receita composta pelas tarifas já pagas pelos navios que utilizam o canal de acesso. Isso acontece em qualquer outro porto público ou privado do país.
Os valores cobrados no Paraná são mais baratos que em portos vizinhos. A diferença chega a 37% por tonelada na comparação da movimentação de carga geral, entre Paranaguá e Itajaí, em Santa Catarina. Para contêineres cheios, um navio paga quase 22% menos no porto paranaense do que no Porto de Santos, em São Paulo. (Repórter: Flávio Rehme)