Portos do Paraná intensificam ações de prevenção ao coronavírus

29/01/2020
A empresa pública Portos do Paraná intensificou as medidas sanitárias e práticas de controle de tripulação para minimizar os riscos de infecção pelo novo coronavírus. Seguindo normas internacionais, a autoridade portuária segue um protocolo diferenciado para embarcações e tripulantes vindos das áreas de epidemia. Cartazes com orientações da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde já estão afixados nos diversos ambientes dos portos do Paraná, em três idiomas: português, inglês e mandarim. Todos os dias, quase 3 mil pessoas acessam as áreas primárias do Porto de Paranaguá, incluindo colaboradores, parceiros, terceiros e visitantes. Este ano, entre os 156 navios que atracaram nos portos paranaenses, dois vieram de portos chineses. O diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, explica que os vírus podem entrar no ambiente portuário por duas formas. // SONORA JOÃO SANTANA //
Ele também destacou que o protocolo estabelece que o agente marítimo deve comunicar a autoridade portuária sobre navios que estejam vindo de regiões em epidemia publicamente noticiadas, para acertar que uma quarentena de 21 dias seja cumprida. // SONORA JOÃO SANTANA //
Ao tripulante que venha de avião aos Portos do Paraná, saindo de região uma região de epidemia para assumir jornada de trabalho em navios que estejam atracados, será solicitado a apresentação de um atestado médico, confirmando não apresentar nenhum dos sintomas do novo vírus. No acesso às áreas alfandegadas dos portos, o diretor de meio ambiente afirma que foi intensificada a limpeza dos acessos biométricos. // SONORA JOÃO SANTANA //
Se surgir qualquer caso suspeito, a Portos do Paraná está alinhada com os órgãos estaduais e municipais de saúde e com a Anvisa quanto aos procedimentos e encaminhamentos a serem adotados. Não há nenhum caso confirmado de coronavírus no Brasil, mas existem muitas especulações sobre a doença. A identificação do vírus surgiu na província de Hubei, na China, neste mês, depois do alerta de diversos casos de pneumonia na cidade de Wuhan, no final do ano passado. (Repórter: Rodrigo Arend)