Portos do Paraná inicia a etapa de remoção de rochas da Pedra da Palangana

19/10/2021
A Portos do Paraná começou nesta terça-feira a etapa de remoção das rochas dos pontos mais rasos da Pedra da Palangana. O trabalho vai ser feito com o auxílio de uma draga mecânica. Os pedaços removidos serão levados ao canteiro da obra para a britagem, e ao final do processo, as pedras vão ser doadas para municípios do Litoral paranaense.

A derrocagem da Pedra da Palangana busca dar mais segurança para a navegação e para o meio ambiente, com a remoção dos pontos mais rasos do complexo de rochas subterrâneas. Com a remoção de apenas 22 mil metros cúbicos, cerca de 12% do total da Pedra, o risco de encalhe de navios e desastres ambientais vai ser minimizado.

A obra, que começou em setembro, segue todos os protocolos de segurança, com cuidados com o meio ambiente, com a população que vive nas proximidades e com o porto. Os canais de comunicação sobre a obra são atualizados a cada alteração ou nova etapa, garantindo total transparência do processo.

As pedras vão poder ser usadas em diversas obras municipais, de asfalto a construção de edifícios. A destinação das pedras aos sete municípios do Litoral será coordenada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística.

Segundo a Diretoria de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, a draga mecânica equipada com guindaste e concha recolhe os pedaços menores das rochas fragmentadas e os colocam em uma barcaça com cisterna. Em terra, as rochas serão recicladas através de britagem.

O canteiro da obra, localizado atrás do terminal de contêineres do Porto de Paranaguá, está preparado com espaço e equipamentos suficientes para acomodar as rochas.

Neste momento, as atividades ocorrem nas porções mais internas e centrais do canal de navegação. Por isso, por 18 horas diárias, a passagem de grandes embarcações fica impedida. As manobras dos navios no canal principal estão ocorrendo dentro de uma janela diária de seis horas. O fluxo de navios pelo canal de acesso alternativo, o Surdinho, segue permitido dentro das normas de navegação. (Repórter: Felippe Salles)