Portos do Paraná inicia estudos para implantação de usina biodigestora
30/09/2021
A Portos do Paraná começou um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para avaliar o desenvolvimento de uma planta de biogás visando o aproveitamento energético de resíduos orgânicos no Porto de Paranaguá. O estudo é conduzido pela Diretoria Administrativa Financeira e de Meio Ambiente da empresa pública, com profissionais do Centro Internacional de Energias Renováveis, CIBiogás.
O objetivo é gerar energia, que pode ser disponibilizada na rede elétrica ou para uso como combustível veicular, além de outras aplicações.
Segundo o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o projeto já vinha sendo debatido pela empresa antes mesmo da participação da COP 25, que tratou sobre o tema.
A participação no evento também foi destacada pelo diretor de Meio Ambiente, João Paulo Ribeiro Santana.// SONORA JOÃO PAULO RIBEIRO SANTANA.//
Antes da participação no evento internacional, houve uma visita à empresa CIBiogás, em Foz do Iguaçu. A empresa presta assessoria e consultoria para montagem de biodigestores.
De acordo com o CIBiogás, o projeto é inovador quando se trata de portos brasileiros, uma vez que não se tem conhecimento de um porto que tenha iniciativa desse tipo no Brasil.
João Paulo Ribeiro Santana lembra que os grãos que caem da movimentação portuária são resíduos nobres para geração de energia.// SONORA JOÃO PAULO RIBEIRO SANTANA.//
Depois de implantado o biodigestor, a energia elétrica gerada pode ser abatida da conta de energia do Porto. O biogás ajuda a movimentar motores em geral. O digestato pode ser utilizado como fertilizante no futuro e na recuperação de áreas degradadas no entorno das baías de Paranaguá e Antonina.
Para a Portos do Paraná, além da questão social, o principal benefício é que recuperando as áreas degradadas de floresta, de aproximadamente 40 mil metros quadrados, é possível reduzir o transporte de resíduos sólidos para dentro da baía e economizar com dragagem.
O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, autorizado pelo Ibama e ICMbio, já começou. Como medida compensatória, a empresa vai poder recuperar áreas de baías que antigamente foram utilizadas com o manejo da pecuária e agricultura.
As estruturas portuárias funcionam 24 horas por dia. São correias, dalas, iluminação do cais, administrativo, o que eleva os gastos com a conta de luz. A implantação do biodigestor vai trazer aos portos do Paraná uma matriz energética que diminua a utilização de combustíveis e energia de origem fóssil, como diesel e gasolina. (Repórter: Felippe Salles)
O objetivo é gerar energia, que pode ser disponibilizada na rede elétrica ou para uso como combustível veicular, além de outras aplicações.
Segundo o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o projeto já vinha sendo debatido pela empresa antes mesmo da participação da COP 25, que tratou sobre o tema.
A participação no evento também foi destacada pelo diretor de Meio Ambiente, João Paulo Ribeiro Santana.// SONORA JOÃO PAULO RIBEIRO SANTANA.//
Antes da participação no evento internacional, houve uma visita à empresa CIBiogás, em Foz do Iguaçu. A empresa presta assessoria e consultoria para montagem de biodigestores.
De acordo com o CIBiogás, o projeto é inovador quando se trata de portos brasileiros, uma vez que não se tem conhecimento de um porto que tenha iniciativa desse tipo no Brasil.
João Paulo Ribeiro Santana lembra que os grãos que caem da movimentação portuária são resíduos nobres para geração de energia.// SONORA JOÃO PAULO RIBEIRO SANTANA.//
Depois de implantado o biodigestor, a energia elétrica gerada pode ser abatida da conta de energia do Porto. O biogás ajuda a movimentar motores em geral. O digestato pode ser utilizado como fertilizante no futuro e na recuperação de áreas degradadas no entorno das baías de Paranaguá e Antonina.
Para a Portos do Paraná, além da questão social, o principal benefício é que recuperando as áreas degradadas de floresta, de aproximadamente 40 mil metros quadrados, é possível reduzir o transporte de resíduos sólidos para dentro da baía e economizar com dragagem.
O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, autorizado pelo Ibama e ICMbio, já começou. Como medida compensatória, a empresa vai poder recuperar áreas de baías que antigamente foram utilizadas com o manejo da pecuária e agricultura.
As estruturas portuárias funcionam 24 horas por dia. São correias, dalas, iluminação do cais, administrativo, o que eleva os gastos com a conta de luz. A implantação do biodigestor vai trazer aos portos do Paraná uma matriz energética que diminua a utilização de combustíveis e energia de origem fóssil, como diesel e gasolina. (Repórter: Felippe Salles)