Portos do Paraná avança no projeto executivo para a obra de derrocagem
23/11/2020
A Portos do Paraná iniciou a elaboração do projeto executivo para a remoção de parte do complexo de rochas conhecido como Pedra da Palangana. Esta formação fica submersa na região do Porto de Paranaguá, e está localizada na área de manobra. Isso limita a capacidade e o tráfego dos navios na entrada da baía. O investimento previsto para projeto e obra é de cerca de 23 milhões e 280 mil reais, com recursos próprios da empresa pública. Tecnicamente chamada de derrocagem, a obra é aguardada há anos por toda a comunidade portuária, de acordo com o diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia.
A expectativa é que em 12 meses a pedra já não seja mais um obstáculo para a navegação no porto paranaense. O projeto executivo deve ser finalizado em três meses, e a obra, que compreende a mobilização dos equipamentos, perfuração, desmonte e remoção das rochas, dure oito meses, contados a partir da finalização e aprovação do projeto. Segundo a Diretoria de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, inicialmente serão realizados levantamentos hidrográficos e sondagens para subsidiar a elaboração do projeto executivo. Como explica Bruna Calloni, coordenadora de Batimetria e Dragagem, da Gerência de Engenharia Marítima, a execução desta obra permitirá o aprofundamento do canal de acesso principal em torno de 14 metros.
Além disso, a engenheira destacou que a derrocagem permitirá a redução do tempo de espera para as manobras de atracação e desatracação e, consequentemente, um incremento nas janelas operacionais, que é o período em que os navios têm condições de manobrar. Na obra serão removidas seis porções do maciço rochoso que somam 22 mil e 300 metros cúbicos. As formações são parte da Pedra da Palangana, que tem mais de 200 mil metros cúbicos. Esta intervenção já tem licença ambiental, emitida pelo Ibama. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
A expectativa é que em 12 meses a pedra já não seja mais um obstáculo para a navegação no porto paranaense. O projeto executivo deve ser finalizado em três meses, e a obra, que compreende a mobilização dos equipamentos, perfuração, desmonte e remoção das rochas, dure oito meses, contados a partir da finalização e aprovação do projeto. Segundo a Diretoria de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, inicialmente serão realizados levantamentos hidrográficos e sondagens para subsidiar a elaboração do projeto executivo. Como explica Bruna Calloni, coordenadora de Batimetria e Dragagem, da Gerência de Engenharia Marítima, a execução desta obra permitirá o aprofundamento do canal de acesso principal em torno de 14 metros.
Além disso, a engenheira destacou que a derrocagem permitirá a redução do tempo de espera para as manobras de atracação e desatracação e, consequentemente, um incremento nas janelas operacionais, que é o período em que os navios têm condições de manobrar. Na obra serão removidas seis porções do maciço rochoso que somam 22 mil e 300 metros cúbicos. As formações são parte da Pedra da Palangana, que tem mais de 200 mil metros cúbicos. Esta intervenção já tem licença ambiental, emitida pelo Ibama. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)