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A empresa pública Portos do Paraná promoveu, nesta semana, um simulado de atendimento a vazamento de óleo. A ação envolveu diversos departamentos do porto, autoridades e agentes ambientais. O objetivo foi aprimorar ainda mais o serviço, para que a contenção do óleo, em caso de atendimento a uma situação real, aconteça de forma coordenada, rápida e eficiente. O diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, explicou que a ação faz com que as pessoas comecem a se acostumar com a ideia de que um exercício simulado é importante.// SONORA JOÃO PAULO RIBEIRO SANTANA//De acordo com o diretor, mesmo tendo atendido a ocorrência de forma rápida, foi possível identificar pequenos ajustes que podem ser feitos para que essa resposta seja ainda melhor. São feitos dois simulados por ano e o treinamento é mensal. Bambolês com isopores foram lançados ao mar, para simular uma mancha de óleo. Com uma situação adversa, de maré baixa, chuva e vento sul de cerca de 20 quilômetros por hora, os bambolês se deslocaram mais rápido que o óleo se deslocaria, o que deixou o cenário da simulação mais crítico. Segundo o coordenador de operações da Albriggs, empresa contratada para a defesa ambiental, André Wolinski, os simulados são previstos no plano de emergência individual do porto, e servem para atestar a eficiência dele.// SONORA ANDRÉ WOLINSKI//O simulado começou às oito e cinquenta da manhã e a remoção total da mancha de óleo se deu exatamente às onze e vinte e nove da manhã. Foram usadas quatro embarcações, equipamentos de recolhimento, barreiras de contenção e absorventes. Também foi montada uma sala de gerenciamento de crise, com suporte de diversos equipamentos, como mapas náuticos, computadores, rádios comunicadores, entre outros. Tudo o que acontece durante o simulado, assim como orientações repassadas, saídas de embarcações e ações externas são registradas pontualmente por um profissional na Sala de Crise. (Repórter: Priscila Paganotto)