Policial paranaense descobre compatibilidade e faz doação de medula óssea a desconhecido
13/08/2024
Salvar vidas faz parte da rotina da policial militar Josiele Veríssimo, do 8º Batalhão da Polícia Militar do Paraná, em Paranavaí, no Noroeste do Estado, mas em julho deste ano, após uma série de exames, ela ajudou o próximo de uma maneira diferente da que está acostumada: com a doação de medula óssea a um desconhecido. O processo todo começou em 2018, quando ela participou de uma campanha do Hemepar, Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná para doar sangue e aceitou compartilhar as informações dela com o Redome, o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Ela conta que como é uma cidade pequena, o Hemonúcleo de Paranavaí sempre pede para o batalhão ajudar nas campanhas de doação de sangue. // SONORA JOSIELE VERÍSSIMO //
Cinco anos depois, em novembro de 2023, a soldado recebeu uma ligação do Redome perguntando sobre o estado atual dela de saúde, informando que ela tinha compatibilidade potencial com um paciente que estava precisando de transplante. // SONORA JOSIELE VERÍSSIMO //
O transplante é feito sem que o doador saiba quem é o paciente que vai receber a doação. O procedimento também pode ser agendado em diferentes estados do Brasil, por questões logísticas e pela disponibilidade do sistema de saúde. Os gastos todos são custeados, sem ônus, para o doador e para uma pessoa que o acompanha ao longo do processo de doação. No caso de Josiele, o processo acabou sendo mais demorado que de costume. Primeiro, o procedimento dela, que estava agendado para acontecer em fevereiro deste ano no Rio Grande do Sul, foi adiado algumas vezes por conta das chuvas que atingiram o estado. Neste meio tempo, a policial militar também teve problemas pessoais, com a morte do pai. Os incidentes, no entanto, reforçaram a força de vontade da policial militar em ajudar o próximo. // SONORA JOSIELE VERÍSSIMO //
O transplante aconteceu em 22 de julho, em Juiz de Fora. A policial militar conta que ficou uma semana internada para se preparar para a doação. Ao longo destes dias, ela fez uma preparação para produzir células-tronco para o procedimento. // SONORA JOSIELE VERÍSSIMO //
Depois de dois anos do transplante, ela pode ter informações sobre quem recebeu a doação. De acordo com o Redome, o Brasil tem 5 milhões e 500 mil doadores cadastrados e cerca de 2 mil pessoas precisando transplante. Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Paraná é o 3º estado que mais realiza transplantes de medula. Para se registrar, basta procurar um Hemocentro com um documento oficial de identificação e aceitar participar do registro de doadores. No Paraná, isso pode ser feito em qualquer unidade da rede do Hemepar. (Repórter: Gabriel Ramos)
Cinco anos depois, em novembro de 2023, a soldado recebeu uma ligação do Redome perguntando sobre o estado atual dela de saúde, informando que ela tinha compatibilidade potencial com um paciente que estava precisando de transplante. // SONORA JOSIELE VERÍSSIMO //
O transplante é feito sem que o doador saiba quem é o paciente que vai receber a doação. O procedimento também pode ser agendado em diferentes estados do Brasil, por questões logísticas e pela disponibilidade do sistema de saúde. Os gastos todos são custeados, sem ônus, para o doador e para uma pessoa que o acompanha ao longo do processo de doação. No caso de Josiele, o processo acabou sendo mais demorado que de costume. Primeiro, o procedimento dela, que estava agendado para acontecer em fevereiro deste ano no Rio Grande do Sul, foi adiado algumas vezes por conta das chuvas que atingiram o estado. Neste meio tempo, a policial militar também teve problemas pessoais, com a morte do pai. Os incidentes, no entanto, reforçaram a força de vontade da policial militar em ajudar o próximo. // SONORA JOSIELE VERÍSSIMO //
O transplante aconteceu em 22 de julho, em Juiz de Fora. A policial militar conta que ficou uma semana internada para se preparar para a doação. Ao longo destes dias, ela fez uma preparação para produzir células-tronco para o procedimento. // SONORA JOSIELE VERÍSSIMO //
Depois de dois anos do transplante, ela pode ter informações sobre quem recebeu a doação. De acordo com o Redome, o Brasil tem 5 milhões e 500 mil doadores cadastrados e cerca de 2 mil pessoas precisando transplante. Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Paraná é o 3º estado que mais realiza transplantes de medula. Para se registrar, basta procurar um Hemocentro com um documento oficial de identificação e aceitar participar do registro de doadores. No Paraná, isso pode ser feito em qualquer unidade da rede do Hemepar. (Repórter: Gabriel Ramos)