Policiais Militares da reserva recebem treinamento para escolas cívico-militares
24/03/2021
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte iniciou nesta terça-feira, a semana de treinamento dos policiais militares da reserva remunerada que vão atuar nos Colégios Cívico-Militares do Paraná. Realizado de forma online, o primeiro encontro teve uma palestra inaugural dos diretores Roni Miranda e Adriana Kampa, da Educação e de Planejamento e Gestão Escolar, respectivamente. Na sequência falaram o secretário Renato Feder e o senador Styvenson Valentim, do Rio Grande do Norte, que quando policial militar ajudou a reconstruir uma escola em Natal.
A equipe da Educação deu as boas-vindas aos militares e fez uma explanação do que é e como funciona a Rede Estadual de Ensino, apresentando a estrutura organizacional da secretaria. Na conversa com o senador Styvenson Valentim, o secretário Renato Feder destacou qual o papel que os militares terão nas escolas, como disciplina e comportamento. A parte pedagógica é de competência dos professores, pedagogos. Os colégios não serão lugares de repreensão, mas sim de motivação, onde o aluno queira ir. A ideia é muito mais estimular e premiar o bom comportamento do que punir pelo mau comportamento.Ele acrescentou que os diretores cívico-militares também poderão contribuir com a parte administrativa.
Adriana Kampa, afirmou ser um ganho para o Paraná. Ela disse ser uma expectativa da comunidade a chegada dessas escolas.. Os colégios estão preparados, organizados e alterados para funcionar.
Roni Miranda ressaltou a importância das atividades que serão realizadas até sexta-feira e tranquilizou os militares quanto ao processo.
Na programação da semana esta uma palestra com o ministro da Educação Milton Ribeiro e duas oficinas: "A escola como lugar de formação humana" e "A escola, o Aula Paraná e as ferramentas de gestão". Na quinta e na sexta-feira acontecem mais quatro oficinas, duas em cada dia: "Rotinas e procedimentos em situações diversas", "Normas de Conduta e Atitudes", "Normas de uso de uniformes e apresentação individual" e "A liderança na gestão escolar".
O senador Styvenson contou um pouco da experiência no Rio Grande do Norte, quando, em 2017, como capitão da PM, ajudou junto com colegas a recuperar uma escola degradada em Natal. Ele ressaltou que a interação com a comunidade e a parceria com a parte pedagógica é muito importante. Para o policial em si, ele precisa sempre lembrar que está em um ambiente escolar e não combatendo algo na rua, o equilíbrio é fundamental.
O maior programa de Colégios Cívico-Militares do País conta com 197 escolas no Estado a partir deste ano letivo de 2021. A nova modalidade de ensino terá uma matriz curricular maior, com seis aulas diárias, sendo 30 por semana, com mais aulas de Língua Portuguesa e Matemática e o acréscimo de Cidadania e Civismo, com uma aula por semana para o Ensino Fundamental II e para o Ensino Médio.
Já a gestão é compartilhada entre civis e militares, sendo o diretor-geral e o diretor auxiliar civis. O diretor cívico-militar será responsável pela disciplina e atividades cívico-militares, além de poder auxiliar nas partes de infraestrutura, patrimônio, finanças e segurança. Cada escola terá de dois a quatro monitores militares, conforme a quantidade de alunos.
Até o momento, há 721 vagas destinadas ao Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários. Das 197 unidades, apenas 19 poderão iniciar as atividades presenciais dependendo ainda da seleção de monitores militares. Para preencher essas vagas remanescentes, a Secretaria de Estado da Segurança Pública vai abrir novo edital de processo seletivo.
Desde o início do mês de março, os Colégios Cívico Militares do Paraná já atuam remotamente seguindo a nova modalidade, incluindo a aula de Cidadania e Civismo. (Repórter: Flávio Rehme)
A equipe da Educação deu as boas-vindas aos militares e fez uma explanação do que é e como funciona a Rede Estadual de Ensino, apresentando a estrutura organizacional da secretaria. Na conversa com o senador Styvenson Valentim, o secretário Renato Feder destacou qual o papel que os militares terão nas escolas, como disciplina e comportamento. A parte pedagógica é de competência dos professores, pedagogos. Os colégios não serão lugares de repreensão, mas sim de motivação, onde o aluno queira ir. A ideia é muito mais estimular e premiar o bom comportamento do que punir pelo mau comportamento.Ele acrescentou que os diretores cívico-militares também poderão contribuir com a parte administrativa.
Adriana Kampa, afirmou ser um ganho para o Paraná. Ela disse ser uma expectativa da comunidade a chegada dessas escolas.. Os colégios estão preparados, organizados e alterados para funcionar.
Roni Miranda ressaltou a importância das atividades que serão realizadas até sexta-feira e tranquilizou os militares quanto ao processo.
Na programação da semana esta uma palestra com o ministro da Educação Milton Ribeiro e duas oficinas: "A escola como lugar de formação humana" e "A escola, o Aula Paraná e as ferramentas de gestão". Na quinta e na sexta-feira acontecem mais quatro oficinas, duas em cada dia: "Rotinas e procedimentos em situações diversas", "Normas de Conduta e Atitudes", "Normas de uso de uniformes e apresentação individual" e "A liderança na gestão escolar".
O senador Styvenson contou um pouco da experiência no Rio Grande do Norte, quando, em 2017, como capitão da PM, ajudou junto com colegas a recuperar uma escola degradada em Natal. Ele ressaltou que a interação com a comunidade e a parceria com a parte pedagógica é muito importante. Para o policial em si, ele precisa sempre lembrar que está em um ambiente escolar e não combatendo algo na rua, o equilíbrio é fundamental.
O maior programa de Colégios Cívico-Militares do País conta com 197 escolas no Estado a partir deste ano letivo de 2021. A nova modalidade de ensino terá uma matriz curricular maior, com seis aulas diárias, sendo 30 por semana, com mais aulas de Língua Portuguesa e Matemática e o acréscimo de Cidadania e Civismo, com uma aula por semana para o Ensino Fundamental II e para o Ensino Médio.
Já a gestão é compartilhada entre civis e militares, sendo o diretor-geral e o diretor auxiliar civis. O diretor cívico-militar será responsável pela disciplina e atividades cívico-militares, além de poder auxiliar nas partes de infraestrutura, patrimônio, finanças e segurança. Cada escola terá de dois a quatro monitores militares, conforme a quantidade de alunos.
Até o momento, há 721 vagas destinadas ao Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários. Das 197 unidades, apenas 19 poderão iniciar as atividades presenciais dependendo ainda da seleção de monitores militares. Para preencher essas vagas remanescentes, a Secretaria de Estado da Segurança Pública vai abrir novo edital de processo seletivo.
Desde o início do mês de março, os Colégios Cívico Militares do Paraná já atuam remotamente seguindo a nova modalidade, incluindo a aula de Cidadania e Civismo. (Repórter: Flávio Rehme)