Polícia do Paraná participa da digitalização de inquéritos

26/11/2019
A Polícia Civil do Paraná participa da força-tarefa, junto com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Estado, para a digitalização dos antigos inquéritos policiais em papel. Nos primeiros 40 dias de trabalho, 1.181 procedimentos foram convertidos do físico para o eletrônico em Curitiba e em Colombo, na Região Metropolitana. O Ministério Público estima que existam cerca de 120 mil inquéritos de polícia judiciária em papel no Estado, sendo que em torno de 27 mil são da Capital. Apesar de ser um grande desafio, o delegado da Polícia Civil, Eduardo Castella, afirma que os inquéritos em papel vão acabar.// SONORA EDUARDO CASTELLA//Desde o dia 26 de agosto deste ano, 100% dos novos procedimentos de polícia judiciária passaram a ser feitos exclusivamente no meio eletrônico. O trabalho da força-tarefa se concentra apenas nos inquéritos em andamento e abertos antes dessa data. A força-tarefa funciona em dois pontos, na Central de Digitalização do Tribunal e na Central de Mídias do Ministério Público. Os inquéritos com mídias, ou seja, fotografias, áudios e vídeos, precisam ser convertidos em um padrão para ser inserido no Projudi, o Processo Eletrônico do Judiciário do Paraná. Desde 2015 a Polícia Civil está integrada ao Projudi e promove atualizações para o funcionamento da base única. O projeto-piloto de digitalização começou em outubro deste ano pelos inquéritos de crimes contra a vida registrados na Capital e 1.131 inquéritos já foram convertidos para o digital. Procedimentos de sete delegacias já foram encaminhados para as equipes da força-tarefa. O delegado Eduardo Castella afirmou que a integração, nesse nível, só o Paraná tem.// SONORA EDURADO CASTELLA//Segundo o Ministério Público, a central de digitalização busca formas de replicar a força-tarefa em outras Regiões do Estado, sem a necessidade de aguardar pelo trabalho da equipe da Capital. Em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, a força-tarefa reúne servidores do Ministério Público local e da Polícia Civil. Existem cerca de 3 mil e 500 inquéritos nas delegacias de Alto Maracanã e de Colombo Sede para serem digitalizados. Em 23 dias, foram convertidos 50 inquéritos. O delegado Fabio Amaro afirma que a digitalização promove uma maior celeridade, praticidade e economia ao serviço público.// SONORA FABIO AMARO//O policial civil colabora na força-tarefa ao final da digitalização, quando o procedimento eletrônico precisa ser certificado e convertido oficialmente para a plataforma do Projudi. Um escrivão de cada delegacia de Colombo é responsável pelo serviço. O inquérito físico fica na delegacia até a denúncia ser oferecida à Justiça. (Repórter: Priscila Paganotto)