Polícia Civil do Paraná prende médicos suspeitos de reaproveitar materiais cirúrgicos descartáveis
11/12/2019
A Polícia Civil do Paraná prendeu seis médicos urologistas, uma instrumentadora cirúrgica e a secretária de um dos profissionais na manhã desta quarta-feira, durante a segunda fase da Operação “Autoclave”. O grupo é suspeito de utilizar materiais cirúrgicos irregulares. Cateteres e outros equipamentos, que deveriam ser descartados após uso único, eram utilizados em até 15 cirurgias. Durante as buscasforam apreendidos diversos materiais cirúrgicos descartáveis reaproveitados. Ao todo, foram cumpridos 20 mandados judiciais, sendo oito de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, de forma simultânea, no Interior do Paraná e no estado de Goiás. As cidades-alvo da ação no Paraná foram Campo Mourão, Ivaiporã e Francisco Beltrão. Em Goiás, o cumprimento das ordens judiciais ocorrem em Goiânia e Rio Verde. O delegado Alexandre Macorin ressaltou que, na primeira operação, no Interior do Paraná, foi desmantelado um grupo criminoso envolvido com a adulteração, através de esterilização ilícita, de materiais descartáveis já utilizados por médicos em cirurgias urológicas.// SONORA ALEXANDRE MACORIN.//
Em continuidade às investigações, a Polícia Civil constatou que esses equipamentos cirúrgicos eram reaproveitados eram utilizados em cirurgias de pacientes particulares, resultando num lucro muito maior aos cirurgiões. De acordo com Macorin, os materiais eram completamente descartáveis e nenhum órgão responsável pela área autoriza esterilização e reuso dos mesmos.// SONORA ALEXANDRE MACORIN.//
Ele ainda afirmou que os materiais chegavam até os médicos por meio de funcionários de empresas que vendem esse tipo de equipamento, e que os alvos da ação serão indiciados por associação criminosa, falsidade ideológica de documento particular e adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. As oito pessoas presas na ação encontram-se à disposição da Justiça. (Repórter: Wyllian Soppa)
Em continuidade às investigações, a Polícia Civil constatou que esses equipamentos cirúrgicos eram reaproveitados eram utilizados em cirurgias de pacientes particulares, resultando num lucro muito maior aos cirurgiões. De acordo com Macorin, os materiais eram completamente descartáveis e nenhum órgão responsável pela área autoriza esterilização e reuso dos mesmos.// SONORA ALEXANDRE MACORIN.//
Ele ainda afirmou que os materiais chegavam até os médicos por meio de funcionários de empresas que vendem esse tipo de equipamento, e que os alvos da ação serão indiciados por associação criminosa, falsidade ideológica de documento particular e adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. As oito pessoas presas na ação encontram-se à disposição da Justiça. (Repórter: Wyllian Soppa)