Polícia Civil do Paraná avança em inteligência e tecnologia para solução de crimes

30/09/2019
O Governador Carlos Massa Ratinho Junior participou, nesta segunda-feira, da comemoração pelo aniversário de 166 anos da Polícia Civil do Paraná. Ele reforçou que o objetivo é fazer da corporação uma referência no Brasil. As ações e os investimentos, de acordo com o governador, são voltados à eficiência na solução de crimes, melhora do serviço de inteligência, digitalização dos inquéritos policiais e integração do sistema criminal, fatores que influenciaram na redução da criminalidade no Estado.// SONORA CARLOS MASSA RATINHO JUNIOR//O governador lembrou, ainda, da autorização para os concursos públicos que vão contratar 50 delegados, 300 investigadores e 50 papiloscopistas. Está em andamento, também, o concurso do ano passado, com 100 vagas para escrivães. O processo está na última etapa, a de análise de documentos e investigação de conduta. Durante a solenidade, Ratinho Junior também lembrou que os índices de criminalidade caíram no Estado, neste ano. Em sete meses, foram solucionados 57% dos homicídios em Curitiba, diante de 37% no ano passado. A Polícia Civil do Paraná teve, ainda, avanços tecnológicos, como a digitalização de 100% dos inquéritos novos; o início de uma nova plataforma para a captura de provas digitais, que vai auxiliar na elucidação de crimes cibernéticos; a integração a bancos de dados interestaduais e nacional; e a ampliação das centrais de flagrante no Estado, com o uso de videoconferência. Segundo o secretário da Segurança Pública, Rômulo Marinho, a melhora para identificar os autores de assassinatos se deve, principalmente, ao serviço de inteligência para o levantamento de dados relacionados a organizações criminosas.// SONORA RÔMULO MARINHO//O secretário confirmou a autorização para a transferência de mais 27 delegacias, com o total de 3 mil presos, para a administração do Depen, o Departamento Penitenciário do Paraná. No primeiro semestre deste ano, a Polícia Civil fez 183% mais operações de repressão qualificada do que no mesmo período do ano passado. O crescimento no número de prisões foi 216% a mais, e as ações deflagradas foram 133, contra 47 no ano passado. O número de prisões subiu de 325 para 1.028. O uso integrado dos bancos de dados de São Paulo, Brasília e do Banco Nacional de Perfis Genéticos permitiu, por exemplo, o esclarecimento do crime da menina Rachel Genofre, assassinada há dez anos em Curitiba. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Rockembach, tem sido um ano com resolução de casos e diminuição dos índices de criminalidade.// SONORA SILVIO ROCKEMBACH//O compartilhamento de dados entre forças de segurança também está sendo usado nas perícias de impressões digitais, para identificar suspeitos e vítimas de crimes, além de pessoas desaparecidas. A comemoração dos 166 anos da Polícia Civil do Paraná foi marcada por diversas homenagens. O investigador veterano Deonysio Lins, de 96 anos, foi homenageado pela história de dedicação à instituição. Ele conta que trabalhou por 33 anos no órgão, onde começou como motorista e se aposentou como agente de segurança.// SONORA DEONYSIO LINS//A Polícia Civil também homenageou 376 investigadores, papiloscopistas, escrivães, delegados e agentes pelo tempo de dedicação prestado à instituição. Foram concedidas medalhas de ouro, prata e bronze, que representam, 30, 20 e 10 anos de carreira. (Repórter: Priscila Paganotto)