Polícia Civil do Paraná alerta mulheres sobre importância da manutenção denúncia contra agressores
28/11/2021
A Polícia Civil do Paraná alerta mulheres para a importância da manutenção da denúncia contra agressores e o comparecimento à delegacia, quando chamada, durante a investigação. O registro da ocorrência é o primeiro passo para a instauração de um inquérito, mas a colaboração da vítima é necessária para a conclusão de um procedimento de polícia judiciária.
Em Curitiba, ao analisar as denúncias relacionadas a vias de fato e lesão corporal registradas de forma online, apenas 30% das mulheres comparecem à delegacia para colaborar nas diligências. Quando se observa as investigações relacionadas a crimes contra a honra, como injúria, calúnia, difamação e ameaça, o percentual é ainda menor, não chegando a 10% de colaboração das vítimas após o registro inicial do boletim de ocorrência.
O abandono à investigação permite que o ciclo da violência doméstica continue, que costuma ser percebido em três estágios: tensão, onde o agressor costuma dar os primeiros sinais de violência psicológica; explosão, quando ocorre a violência física; e lua de mel, quando o agressor se arrepende e se declara afetivamente à vítima.
Após o registro da ocorrência ou ida à unidade policial, geralmente inicia a fase de “lua de mel”, que perdura até que o ciclo da violência doméstica reinicie.
Vias de fato, lesão corporal, estupro, importunação sexual, gravação e a divulgação de imagem íntima, além dos relacionados a área patrimonial, são crimes de ação pública incondicionada. Nesses casos, a legislação dispensa a representação da vítima. Uma vez registrada a ocorrência desses delitos, eles precisam ser investigados.
A Organização das Nações Unidas reconhece o dia 25 de novembro, desde 1999, como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. A data foi escolhida em homenagem às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal, que foram torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo. Elas eram conhecidas como "Las Mariposas" e lutavam por melhores condições de vida no país. (Repórter: Felippe Salles)
Em Curitiba, ao analisar as denúncias relacionadas a vias de fato e lesão corporal registradas de forma online, apenas 30% das mulheres comparecem à delegacia para colaborar nas diligências. Quando se observa as investigações relacionadas a crimes contra a honra, como injúria, calúnia, difamação e ameaça, o percentual é ainda menor, não chegando a 10% de colaboração das vítimas após o registro inicial do boletim de ocorrência.
O abandono à investigação permite que o ciclo da violência doméstica continue, que costuma ser percebido em três estágios: tensão, onde o agressor costuma dar os primeiros sinais de violência psicológica; explosão, quando ocorre a violência física; e lua de mel, quando o agressor se arrepende e se declara afetivamente à vítima.
Após o registro da ocorrência ou ida à unidade policial, geralmente inicia a fase de “lua de mel”, que perdura até que o ciclo da violência doméstica reinicie.
Vias de fato, lesão corporal, estupro, importunação sexual, gravação e a divulgação de imagem íntima, além dos relacionados a área patrimonial, são crimes de ação pública incondicionada. Nesses casos, a legislação dispensa a representação da vítima. Uma vez registrada a ocorrência desses delitos, eles precisam ser investigados.
A Organização das Nações Unidas reconhece o dia 25 de novembro, desde 1999, como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. A data foi escolhida em homenagem às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal, que foram torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo. Elas eram conhecidas como "Las Mariposas" e lutavam por melhores condições de vida no país. (Repórter: Felippe Salles)