Polícia Civil conclui inquérito do caso Rachel Genofre

27/11/2019
Depois de 11 anos de investigação, a Polícia Civil do Paraná concluiu nesta quarta-feira o inquérito do assassinato de Rachel Genofre. A menina tinha nove anos quando foi encontrada morta dentro de uma mala, na Rodoviária de Curitiba, no dia 3 de novembro de 2008. O acusado Carlos Eduardo dos Santos, 52, foi indiciado pelos crimes de tentativa de estupro, atentado violento ao pudor e homicídio triplamente qualificado. O inquérito policial concluído foi encaminhado à Primeira Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba. O documento tem 12 volumes e cerca de quatro mil páginas. O delegado responsável pelo caso Marcos Fontes explica que solicitou ainda a prisão preventiva do suspeito. // SONORA MARCOS FONTES //
De acordo com o inquérito, o exame psiquiátrico feito pela Polícia Científica apontou que o acusado é imputável, ou seja, pode responder pelos delitos praticados. O exame apontou transtorno de personalidade dissocial. Atualmente, o acusado já cumpre pena por outros crimes no Presídio 2 de Sorocaba, em São Paulo. O delegado Fontes afirma que o trabalho de elucidação do caso Rachel Genofre foi um dos mais longos de Curitiba e também o mais complexo. Desde o assassinato, 11 delegados paranaenses atuaram diretamente no caso e outros 15 de forma indireta. Ainda colaboraram na investigação as polícias dos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, e órgãos diversos como Polícia Científica do Paraná, Instituto Nacional de Seguro Social, Ministério Público, Justiça, Ministério da Justiça. (Repórter: Rodrigo Arend)