Pesquisadores monitoram répteis e anfíbios durante obra da Ponte de Guaratuba
30/07/2024
Pesquisadores estão monitorando a fauna de répteis e anfíbios na região impactada pela construção da Ponte de Guaratuba, cuja obra ultrapassou os 11% de conclusão. O trabalho é feito trimestralmente como uma exigência do contrato entre o Governo do Estado e o consórcio Nova Ponte, responsável pelas obras, com supervisão do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná. Répteis e anfíbios são importantes para os ecossistemas aquáticos e terrestres por ajudarem a manter o equilíbrio natural ao controlarem, por exemplo, a populações de insetos. Além disso, algumas espécies são fundamentais na polinização e na dispersão de sementes. A bióloga Aline Prado, do Consórcio Nova Ponte, explica que o trabalho pretende minimizar os impactos ambientais da obra na região. // SONORA ALINE PRADO //
Como parte das condições da Licença de Instalação da Ponte de Guaratuba, o monitoramento prioriza espécies ameaçadas, como a tartaruga-verde. Até agora, o monitoramento de répteis e anfíbios resultou no registro de sapos, rãs, pererecas, lagartos e serpentes, incluindo espécies como o cururu-da-mata, a perereca, a rã-do-folhiço, o papa-vento, a cobra-cipó e a coral-verdadeira. A metodologia de monitoramento inclui o uso de baldes enterrados ao nível do solo para capturar répteis e anfíbios em movimento, que são posteriormente soltos novamente na natureza. O objetivo é fazer a identificação dos animais e o registro fotográfico das espécies. No caso dos anfíbios, isso ocorre principalmente pelo canto, facilitando a determinação das espécies e o sexo dos indivíduos. Durante o monitoramento, os pesquisadores anotam informações sobre as vocalizações e a presença de vestígios reprodutivos, como desovas e girinos. Os pesquisadores também fazem registros visuais de animais aquáticos e semiaquáticos, usando câmeras e binóculos para observar tartarugas e jacarés em pontos estratégicos próximos à obra. O Consórcio também monitora as aves e peixes presentes na região com o objetivo de acompanhar o equilíbrio do ecossistema e os impactos do empreendimento. Nas campanhas feitas neste ano, mais de 100 espécies de aves já foram identificadas. (Repórter: Gustavo Vaz)
Como parte das condições da Licença de Instalação da Ponte de Guaratuba, o monitoramento prioriza espécies ameaçadas, como a tartaruga-verde. Até agora, o monitoramento de répteis e anfíbios resultou no registro de sapos, rãs, pererecas, lagartos e serpentes, incluindo espécies como o cururu-da-mata, a perereca, a rã-do-folhiço, o papa-vento, a cobra-cipó e a coral-verdadeira. A metodologia de monitoramento inclui o uso de baldes enterrados ao nível do solo para capturar répteis e anfíbios em movimento, que são posteriormente soltos novamente na natureza. O objetivo é fazer a identificação dos animais e o registro fotográfico das espécies. No caso dos anfíbios, isso ocorre principalmente pelo canto, facilitando a determinação das espécies e o sexo dos indivíduos. Durante o monitoramento, os pesquisadores anotam informações sobre as vocalizações e a presença de vestígios reprodutivos, como desovas e girinos. Os pesquisadores também fazem registros visuais de animais aquáticos e semiaquáticos, usando câmeras e binóculos para observar tartarugas e jacarés em pontos estratégicos próximos à obra. O Consórcio também monitora as aves e peixes presentes na região com o objetivo de acompanhar o equilíbrio do ecossistema e os impactos do empreendimento. Nas campanhas feitas neste ano, mais de 100 espécies de aves já foram identificadas. (Repórter: Gustavo Vaz)