Pesquisadores estudam uso de fungos na construção civil e indústria de embalagens
11/03/2021
Pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná desenvolveram um material produzido a partir do crescimento de fungos em resíduos da agroindústria que pode substituir plásticos, poliestireno expandido e outros materiais danosos ao meio ambiente utilizados na indústria de embalagens e na construção civil. O projeto da equipe composta por quatro pesquisadores foi uma das iniciativas apoiadas pelo Programa Sinapse da Inovação, promovido pelo Governo do Estado do Paraná por meio da Fundação Araucária, com o apoio do Sebrae e do Sistema Fiep. Chamada de tecnologia Mush, a iniciativa é pioneira no Brasil e deu nome à startup. O professor de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia Eduardo Bittencourt Sydney disse que o material utiliza cascas, bagaços, talos e serragem, que são utilizados como fonte de nutrientes e suporte para o crescimento de um fungo. Esse crescimento é feito em moldes e o produto final adquire o formato do molde utilizado.// SONORA EDUARDO BITTENCOURT SYDNEY.//
Ao final do processo o fungo é inativado e o produto torna-se 100% seguro. O estudante do curso de Engenharia Química, Leandro Oshiro, ressalta que além de agregar valor a resíduos do agronegócio, o material é 100% biodegradável e de baixo custo de produção.// SONORA LEANDRO OSHIRO.//
Visando uma produção em larga escala, os pesquisadores criaram uma coleção de produtos voltados ao conforto acústico chamada “Coleção Íris”, desenvolvida em parceria com o Furf Design Studio. Os sócios esperam que a coleção seja a porta de entrada da Mush no território nacional. O pesquisador Antônio Carlos de Francisco destaca que ela combina arte, ciência e funcionalidade na criação de ambientes residenciais e corporativos mais confortáveis e sustentáveis.// SONORA ANTÔNIO CARLOS DE FRANCISCO.//
Em paralelo a equipe está desenvolvendo soluções para o mercado de embalagens e construção civil. Um dos grandes diferenciais do projeto é propor uma mudança de comportamento do consumidor em relação às embalagens. A ideia é que a embalagem não seja descartada no lixo, mas que tenha um segundo uso sendo reaproveitada na forma de fertilizante em hortas. O Programa Sinapse da Inovação faz parte do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Startup Life. É uma ação de incentivo ao empreendedorismo inovador que visa transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso. Na primeira edição do programa foram apoiados 92 empresários com um investimento total de 3 milhões e 500 mil reais. (Repórter: Rudi Bagatini)
Ao final do processo o fungo é inativado e o produto torna-se 100% seguro. O estudante do curso de Engenharia Química, Leandro Oshiro, ressalta que além de agregar valor a resíduos do agronegócio, o material é 100% biodegradável e de baixo custo de produção.// SONORA LEANDRO OSHIRO.//
Visando uma produção em larga escala, os pesquisadores criaram uma coleção de produtos voltados ao conforto acústico chamada “Coleção Íris”, desenvolvida em parceria com o Furf Design Studio. Os sócios esperam que a coleção seja a porta de entrada da Mush no território nacional. O pesquisador Antônio Carlos de Francisco destaca que ela combina arte, ciência e funcionalidade na criação de ambientes residenciais e corporativos mais confortáveis e sustentáveis.// SONORA ANTÔNIO CARLOS DE FRANCISCO.//
Em paralelo a equipe está desenvolvendo soluções para o mercado de embalagens e construção civil. Um dos grandes diferenciais do projeto é propor uma mudança de comportamento do consumidor em relação às embalagens. A ideia é que a embalagem não seja descartada no lixo, mas que tenha um segundo uso sendo reaproveitada na forma de fertilizante em hortas. O Programa Sinapse da Inovação faz parte do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Startup Life. É uma ação de incentivo ao empreendedorismo inovador que visa transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso. Na primeira edição do programa foram apoiados 92 empresários com um investimento total de 3 milhões e 500 mil reais. (Repórter: Rudi Bagatini)