Pesquisa mostra que educador físico melhora desempenho de corredores amadores
16/07/2021
A proximidade das Olimpíadas de Tóquio pode motivar a prática de algum exercício físico. No entanto, sempre é preciso ter acompanhamento profissional, mesmo para a corrida de rua, que aparentemente só dependeria de um par de tênis. Pesquisa recente da UEM, Universidade Estadual de Maringá mostra como os educadores físicos são fundamentais para a prescrição de um treino adequado e individualizado, que possa melhorar os resultados com aumento da velocidade e diminuição do tempo no trajeto.
A professora da UEM e educadora física Fabiana Andrade Machado explica que o estudo aplicou testes chamados de incrementais em 25 homens, desde 2018, na pista de atletismo do campus sede da UEM, em Maringá. Todos são corredores amadores, embora com históricos de bons desempenhos em competições regionais. Eles passaram por consultas prévias com médicos cardiologistas para confirmar que estavam aptos a realizar os esforços físicos solicitados pela pesquisa. //SONORA FABIANA ANDRADE MACHADO//
Foram determinadas as variáveis de velocidade pico e crítica e foi realizada uma prova de corrida de 5 km para verificar a correlação entre as variáveis e este desempenho. Assim, quanto mais veloz nessas duas primeiras variáveis, melhor o desempenho do corredor, explica Fabiana. //SONORA FABIANA ANDRADE MACHADO//
A velocidade pico, é a máxima velocidade atingida em um teste de corrida com aumento constante de velocidade, enquanto que a velocidade crítica é uma intensidade estimada matematicamente que representa a possibilidade do corredor se manter em exercício sem apresentar esgotamento físico.
Os corredores participantes do estudo da UEM realizaram três avaliações, seguindo protocolos definidos pelos pesquisadores. Determinação da velocidade pico: cada um iniciou a corrida em velocidade de 8 km/h, aumentou 1 km/h a cada três minutos e parou voluntariamente ao atingir a exaustação máxima; determinação da velocidade crítica: o participante correu três distâncias pré-definidas, com descanso de 30 minutos entre a execução de cada distância; e performance: uma prova de corrida de 5 km, à qual já estava habituado, e a frequência cardíaca foi monitorada.
Esta pesquisa integra um projeto desenvolvido desde 2009, coordenado por Fabiana Machado, que determina protocolos de avaliação, prescrição e monitoramento de treinamento aeróbio para diversas populações. A professora é líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício Aplicada a Humanos, certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Outras informações podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias . (Repórter: Flávio Rehme)
A professora da UEM e educadora física Fabiana Andrade Machado explica que o estudo aplicou testes chamados de incrementais em 25 homens, desde 2018, na pista de atletismo do campus sede da UEM, em Maringá. Todos são corredores amadores, embora com históricos de bons desempenhos em competições regionais. Eles passaram por consultas prévias com médicos cardiologistas para confirmar que estavam aptos a realizar os esforços físicos solicitados pela pesquisa. //SONORA FABIANA ANDRADE MACHADO//
Foram determinadas as variáveis de velocidade pico e crítica e foi realizada uma prova de corrida de 5 km para verificar a correlação entre as variáveis e este desempenho. Assim, quanto mais veloz nessas duas primeiras variáveis, melhor o desempenho do corredor, explica Fabiana. //SONORA FABIANA ANDRADE MACHADO//
A velocidade pico, é a máxima velocidade atingida em um teste de corrida com aumento constante de velocidade, enquanto que a velocidade crítica é uma intensidade estimada matematicamente que representa a possibilidade do corredor se manter em exercício sem apresentar esgotamento físico.
Os corredores participantes do estudo da UEM realizaram três avaliações, seguindo protocolos definidos pelos pesquisadores. Determinação da velocidade pico: cada um iniciou a corrida em velocidade de 8 km/h, aumentou 1 km/h a cada três minutos e parou voluntariamente ao atingir a exaustação máxima; determinação da velocidade crítica: o participante correu três distâncias pré-definidas, com descanso de 30 minutos entre a execução de cada distância; e performance: uma prova de corrida de 5 km, à qual já estava habituado, e a frequência cardíaca foi monitorada.
Esta pesquisa integra um projeto desenvolvido desde 2009, coordenado por Fabiana Machado, que determina protocolos de avaliação, prescrição e monitoramento de treinamento aeróbio para diversas populações. A professora é líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício Aplicada a Humanos, certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Outras informações podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias . (Repórter: Flávio Rehme)