Pescadores das ilhas do entorno dos Portos do Paraná, no Litoral do Estado, visitam a draga da empresa pública

01/10/2019
Líderes de duas comunidades pesqueiras do entorno dos Portos do Paraná e representantes das ilhas de Eufrasina e Amparo, participaram da oficina de educação ambiental dentro da embarcação que faz a dragagem de manutenção dos Portos de Paranaguá e Antonina. A ação está inserida no Programa de Educação Ambiental da empresa Portos do Paraná, uma das medidas da Licença de Operação dos portos, a mesma que autoriza a Licença para obras de dragagem de manutenção. Esta é a primeira vez que a população das comunidades pesqueiras do entorno visita uma draga nos portos paranaenses. Segundo a bióloga e analista portuária da Diretoria de Meio Ambiente da Portos do Paraná, Jaqueline Dittrich, o objetivo é mostrar como o equipamento funciona e explicar que a dragagem é essencial para atividade portuária.// SONORA JAQUELINE DITTRICH//Os pescadores acompanharam um ciclo completo de dragagem, até o despejo dos sedimentos, a mais de 20 quilômetros da Ilha da Galheta e da Ilha do Mel. A área é definida pelo Ibama, com base em estudos de correntes e outros aspectos climáticos. A comunidade da Ilha do Amparo tem 148 famílias. Para o morador Osmail Pereira do Rosário, o Maíco, o que foi apresentado foi uma surpresa para eles.// SONORA OSMAIL PEREIRA DO ROSÁRIO//O programa de dragagem de manutenção continuada dos Portos do Paraná, contratado para os próximos cinco anos, tem objetivo de manter a profundidade nos acessos marítimos. Além de dragar o canal de acesso e a bacia de evolução do Porto de Antonina, as atividades também serão feitas no canal de acesso, bacias de evolução e berços do cais comercial do Porto de Paranaguá. O volume total de sedimentos a serem retirados do fundo do mar, nos dois portos, é de quase 22 milhões de metros cúbicos e o investimento é de 403 milhões de reais.A bióloga Jaqueline Dittrich explicou que outra atividade que os líderes comunitários acompanharam foi a ação de Educação Ambiental para os tripulantes da draga.// SONORA JAQUELINE DITTRICH//Segundo o coordenador dos Programas de Educação Ambiental e Comunicação Social da empresa contratada para a dragagem dos portos do Paraná, a DTA Engenharia, Mauro Scazufca, a ideia é aproximar a comunidade.// SONORA MAURO SCAZUFCA//Para dragar as áreas determinadas, as embarcações usam dois tubos de sucção. Enquanto dragam, esses tubos são baixados até o fundo do mar, fazendo os movimentos de arrasto para sugar os sedimentos, através de bombas centrífugas, e soltar na cisterna do equipamento. Com a cisterna cheia, os tubos de sucção voltam a bordo do navio e a draga faz a viagem até a área de descarte. Durante as campanhas de dragagens de manutenção, como determina o Plano de Controle Ambiental aprovado pelo Ibama, são feitos programas de comunicação, educação e monitoramentos ambientais. (Repórter: Priscila Paganotto)