Perfuração de poços muda a realidade de pequenos agricultores paranaenses
30/06/2020
Enquanto o Paraná enfrenta uma das maiores crises de falta de água dos últimos 30 anos, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, por meio do Instituto Água e Terra, perfura poços artesianos em todo o Paraná, o que está mudando a vida de pequenos agricultores e comunidades rurais paranaenses. Desde janeiro, o Governo do Estado levou água potável a 184 comunidades rurais em 82 municípios. Intensificado na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Programa Água no Campo vai beneficiar cerca de 40 mil pessoas até 2022. A iniciativa é uma parceria entre o governo estadual, municípios e comunidades. O Instituto Água e Terra perfura os poços e os municípios são responsáveis pela operacionalização a solicitação para uso do manancial. Pessoas que diariamente percorrem longas distâncias em busca da água para manter atividades básicas de subsistência passam a contar com água limpa e de boa qualidade. De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o programa é muito importante para levar água até as vilas rurais e propriedades mais distantes. Everton Costa Souza, presidente do Instituto Água e Terra, explica que o Programa Água no Campo beneficia localidades que não têm acesso à rede pública de abastecimento e é uma alternativa para suprir a demanda. // SONORA EVERTON COSTA //
De acordo o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do instituto, José Luiz Scroccaro, a escassez da água tem se tornado recorrente com as mudanças climáticas. Ele acrescenta que o poço artesiano é uma alternativa viável e de longo alcance, tanto na melhoria da qualidade de vida como na garantia de produção desses pequenos agricultores. No ano passado, o Instituto Água e Terra possibilitou a instalação de 128 poços. A meta para 2020 é de mais 120 perfurações em diferentes regiões. Na segunda quinzena de junho, as equipes trabalharam no Norte Pioneiro. Siqueira Campos, Corbélia e Jesuítas foram alguns dos municípios beneficiados com o Programa. Em Siqueira Campos, na comunidade Água da Pedreira, os relatos demonstram dificuldade da população com a falta de água. Ronaldo Lebedieff, que mora na localidade há 9 anos, diz que os desafios eram grandes. // SONORA RONALDO LEBEDIEFF //
A chegada dos equipamentos a lugares isolados é marcada por manifestações emocionantes dos moradores. A maioria dessas comunidades é abastecida apenas por minas de água que desaparecem a cada período sem chuvas. Com a chegada dos poços, o cenário predominado por incertezas nas pequenas vilas rurais vai se modificando. A realidade ganha novos contornos com os jatos de água que brotam do interior da terra pela primeira vez. Ronye Pascoalatto é coordenador do Programa Água no Campo e vivencia tudo isso a cada perfuração que é realizada. // SONORA RONYE PASCOALATTO //
O Instituto Água e Terra trabalha com três equipes compostas por 12 técnicos. São eles os responsáveis para avaliar se o local indicado pela prefeitura ou moradores é passível de encontrar água. Executam a perfuração que às vezes demanda dias de operação. Não há como prever a profundidade. A água pode estar a 60 metros como também em camadas mais profundas. Alguns poços podem alcançar até 280 metros no interior da terra. (Repórter: Rodrigo Arend)
De acordo o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do instituto, José Luiz Scroccaro, a escassez da água tem se tornado recorrente com as mudanças climáticas. Ele acrescenta que o poço artesiano é uma alternativa viável e de longo alcance, tanto na melhoria da qualidade de vida como na garantia de produção desses pequenos agricultores. No ano passado, o Instituto Água e Terra possibilitou a instalação de 128 poços. A meta para 2020 é de mais 120 perfurações em diferentes regiões. Na segunda quinzena de junho, as equipes trabalharam no Norte Pioneiro. Siqueira Campos, Corbélia e Jesuítas foram alguns dos municípios beneficiados com o Programa. Em Siqueira Campos, na comunidade Água da Pedreira, os relatos demonstram dificuldade da população com a falta de água. Ronaldo Lebedieff, que mora na localidade há 9 anos, diz que os desafios eram grandes. // SONORA RONALDO LEBEDIEFF //
A chegada dos equipamentos a lugares isolados é marcada por manifestações emocionantes dos moradores. A maioria dessas comunidades é abastecida apenas por minas de água que desaparecem a cada período sem chuvas. Com a chegada dos poços, o cenário predominado por incertezas nas pequenas vilas rurais vai se modificando. A realidade ganha novos contornos com os jatos de água que brotam do interior da terra pela primeira vez. Ronye Pascoalatto é coordenador do Programa Água no Campo e vivencia tudo isso a cada perfuração que é realizada. // SONORA RONYE PASCOALATTO //
O Instituto Água e Terra trabalha com três equipes compostas por 12 técnicos. São eles os responsáveis para avaliar se o local indicado pela prefeitura ou moradores é passível de encontrar água. Executam a perfuração que às vezes demanda dias de operação. Não há como prever a profundidade. A água pode estar a 60 metros como também em camadas mais profundas. Alguns poços podem alcançar até 280 metros no interior da terra. (Repórter: Rodrigo Arend)