Paraná usa dados do INPE e da NASA para monitorar e combater incêndios
05/09/2024
Em situação de emergência decretada pelo Governo do Estado por causa da estiagem que atinge vários municípios, o Paraná usa imagens geradas por satélites do Inpe, Instituto Nacional de Pesquisa Espacial, e da Agência Espacial Norte-Americana, a Nasa, para acompanhar em tempo real o surgimento de focos de calor, monitorando 24 horas por dia. Somente em agosto foram cerca de 20 mil focos de calor, aproximadamente seis vezes mais do que em julho. Uma das principais ferramentas para a detecção precoce de incêndios é a plataforma VFogo desenvolvida pelo Simepar. O acompanhamento em tempo real conta com uma dezena de satélites de agências europeias e americanas que geram imagens, alguns deles com atualização a cada 10 minutos. Quando um foco suspeito é identificado, a Defesa Civil e o Simepar comunicam o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, encarregado de conferir a situação no local. Este ano houve 77 comunicados, sendo 38 somente em agosto. Em todo Estado são monitorados mais de duzentos mananciais, além das Áreas de Proteção Ambiental, parques estaduais e nacionais. Os satélites são sensíveis a qualquer foco de calor com mais de 30 metros de extensão por um de largura. O subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Antonio Hiller Lino, destaca o grande número de ocorrências deste ano. // SONORA ANTONIO HILLER LINO //
Segundo ele, a partir da parceria, o Corpo de Bombeiros recebe as informações dos focos de calor antecipadamente e consegue iniciar o atendimento antes mesmo do acionamento feito pela população. // SONORA ANTONIO HILLER LINO //
O Parque Nacional de Ilha Grande teve 15.594 focos de calor, a maior incidência do Estado. O número é superior ao acumulado nos últimos cinco anos, quando foram 13.788. A partir dos dados, servidores da Defesa Civil municipal e estadual também orientam os agricultores sobre os riscos das chamadas queimas controladas, visando evitar que se alastrem e se tornem incêndios. Especialmente, porque diversas propriedades localizadas no interior costumam ficar distantes das centrais de atendimento, podendo chegar a 80 km de distância da sede do Corpo de Bombeiros mais próxima. (Repórter: Gustavo Vaz)
Segundo ele, a partir da parceria, o Corpo de Bombeiros recebe as informações dos focos de calor antecipadamente e consegue iniciar o atendimento antes mesmo do acionamento feito pela população. // SONORA ANTONIO HILLER LINO //
O Parque Nacional de Ilha Grande teve 15.594 focos de calor, a maior incidência do Estado. O número é superior ao acumulado nos últimos cinco anos, quando foram 13.788. A partir dos dados, servidores da Defesa Civil municipal e estadual também orientam os agricultores sobre os riscos das chamadas queimas controladas, visando evitar que se alastrem e se tornem incêndios. Especialmente, porque diversas propriedades localizadas no interior costumam ficar distantes das centrais de atendimento, podendo chegar a 80 km de distância da sede do Corpo de Bombeiros mais próxima. (Repórter: Gustavo Vaz)