Paraná teve o mês de janeiro mais quente já registrado na história
12/02/2019
O mês de janeiro deste ano foi o mais quente já registrado no Paraná. O recorde foi apontado pelas estações meteorológicas do Estado, que fazem a medição das temperaturas desde 1975. O calor intenso foi agravado pela escassez de chuvas, situação que ajudou a elevar tanto as temperaturas máximas como também as mínimas em todo o Paraná, o que explica o motivo de noites tão quentes. A agrometeorologista do Instituto Agronômico do Paraná, Iapar, Heverly Morais, afirmou que a presença de uma massa de ar quente bloqueou frentes frias que trariam chuvas ao Paraná. De acordo com ela, a falta de chuvas foi determinante para que o calor continuasse forte, o que também prejudicou o desempenho da agricultura paranaense. // SONORA HEVERLY MORAIS //
Entre as culturas mais prejudicadas pela seca, que se arrasta desde novembro, estão a soja, o milho e o feijão. Segundo o Departamento de Economia Rural, Deral, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em relação à previsão da safra, a produção paranaense deve ter perda de 3 milhões de toneladas de soja, 200 mil toneladas de milho e 60 mil toneladas de feijão. A agrometeorologista do Iapar destaca que, para grandes plantações, apenas o manejo correto pode ajudar a manter a umidade do solo. // SONORA HEVERLY MORAIS //
Paranavaí, na região Noroeste, teve o dia de temperatura mais alta do Estado para o mês de janeiro, com 38,1 graus, registrado no dia 22. A média de temperatura no município ficou em 34,4 graus, mais de 3 graus acima da média histórica. Guarapuava, que fica em uma região típica de clima frio, no Centro-Sul do Estado, também foi afetada pela onda de calor. Foi marcada a média recorde de 18,3 graus, cerca de 2 graus acima do registro histórico para janeiro. (Repórter: Rodrigo Arend)
Entre as culturas mais prejudicadas pela seca, que se arrasta desde novembro, estão a soja, o milho e o feijão. Segundo o Departamento de Economia Rural, Deral, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em relação à previsão da safra, a produção paranaense deve ter perda de 3 milhões de toneladas de soja, 200 mil toneladas de milho e 60 mil toneladas de feijão. A agrometeorologista do Iapar destaca que, para grandes plantações, apenas o manejo correto pode ajudar a manter a umidade do solo. // SONORA HEVERLY MORAIS //
Paranavaí, na região Noroeste, teve o dia de temperatura mais alta do Estado para o mês de janeiro, com 38,1 graus, registrado no dia 22. A média de temperatura no município ficou em 34,4 graus, mais de 3 graus acima da média histórica. Guarapuava, que fica em uma região típica de clima frio, no Centro-Sul do Estado, também foi afetada pela onda de calor. Foi marcada a média recorde de 18,3 graus, cerca de 2 graus acima do registro histórico para janeiro. (Repórter: Rodrigo Arend)