Paraná tem a menor taxa de recusa familiar para doação de órgãos do Brasil
17/04/2025
Mesmo quando uma pessoa manifesta em vida a vontade de doar órgãos, a decisão final depende da autorização da família. No Paraná, esse momento delicado é conduzido com cuidado por profissionais treinados. Como resultado, o Estado tem a menor taxa de recusa familiar do Brasil: 28%, bem abaixo da média nacional, que é de 46%. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destaca o espírito solidário da população paranaense. // SONORA BETO PRETO //
Os profissionais do SET, Sistema Estadual de Transplantes do Paraná, atuam com atenção e clareza no momento da conversa com as famílias. Esse cuidado tem colocado o Estado, pelo segundo ano seguido, na liderança nacional em doações de órgãos. Em 2024, o Paraná atingiu mais de 42 doadores por milhão de habitantes, o dobro da média brasileira, que é de 19 doadores. Também lidera em transplantes realizados: 36 por milhão, contra 17 em nível nacional. No total, foram 500 doadores, permitindo 903 transplantes de órgãos e mais de mil e 200 de córneas. Marcela Battilani, psicóloga da OPO de Maringá, atua há oito anos no processo de doação e transplante de órgãos no Paraná. Além de conduzir entrevistas familiares, ela também treina novas equipes para garantir que o protocolo seja altamente qualificado. Ela explica que o momento de comunicar a morte encefálica é delicado e exige sensibilidade, pois muitas dessas famílias foram surpreendidas por eventos inesperados e traumáticos. // SONORA MARCELA BATTILANI //
Apesar das dificuldades, o impacto positivo da doação de órgãos é evidente. Para Marcela, os momentos mais marcantes no processo são aqueles em que vê a transformação na vivência do luto das famílias. // SONORA MARCELA BATTILANI //
A coordenadora do sistema, Juliana Ribeiro Giugni, explica a importância de preparar quem atua no acolhimento das famílias. // SONORA JULIANA GIUGNI //
O SET-PR conta com cerca de 700 profissionais. A rede inclui hospitais notificantes, laboratórios, bancos de tecidos e equipes especializadas em transplantes. Para manter a qualidade do atendimento, a Secretaria de Estado da Saúde promove capacitações ao longo do ano. Em 2023, mais de mil e 100 profissionais participaram de cursos e ações de sensibilização. Neste ano, já são cerca de 565 capacitados. (Repórter: Gabriel Ramos)
Os profissionais do SET, Sistema Estadual de Transplantes do Paraná, atuam com atenção e clareza no momento da conversa com as famílias. Esse cuidado tem colocado o Estado, pelo segundo ano seguido, na liderança nacional em doações de órgãos. Em 2024, o Paraná atingiu mais de 42 doadores por milhão de habitantes, o dobro da média brasileira, que é de 19 doadores. Também lidera em transplantes realizados: 36 por milhão, contra 17 em nível nacional. No total, foram 500 doadores, permitindo 903 transplantes de órgãos e mais de mil e 200 de córneas. Marcela Battilani, psicóloga da OPO de Maringá, atua há oito anos no processo de doação e transplante de órgãos no Paraná. Além de conduzir entrevistas familiares, ela também treina novas equipes para garantir que o protocolo seja altamente qualificado. Ela explica que o momento de comunicar a morte encefálica é delicado e exige sensibilidade, pois muitas dessas famílias foram surpreendidas por eventos inesperados e traumáticos. // SONORA MARCELA BATTILANI //
Apesar das dificuldades, o impacto positivo da doação de órgãos é evidente. Para Marcela, os momentos mais marcantes no processo são aqueles em que vê a transformação na vivência do luto das famílias. // SONORA MARCELA BATTILANI //
A coordenadora do sistema, Juliana Ribeiro Giugni, explica a importância de preparar quem atua no acolhimento das famílias. // SONORA JULIANA GIUGNI //
O SET-PR conta com cerca de 700 profissionais. A rede inclui hospitais notificantes, laboratórios, bancos de tecidos e equipes especializadas em transplantes. Para manter a qualidade do atendimento, a Secretaria de Estado da Saúde promove capacitações ao longo do ano. Em 2023, mais de mil e 100 profissionais participaram de cursos e ações de sensibilização. Neste ano, já são cerca de 565 capacitados. (Repórter: Gabriel Ramos)