Paraná tem 55 mil hectares em Reservas Particulares de Patrimônio Natural
03/05/2024
Peças centrais no xadrez da conservação ambiental no Paraná, as RPPNs, Reservas Particulares de Patrimônio Natural, ganham cada vez mais relevância na proteção à natureza. O Estado conta atualmente com 327 espaços devidamente catalogados pelo IAT ou instituições parcerias como o ICMBio, compondo 55.487 hectares de vegetação nativa preservada. Desses, 16% foram implementados a partir de 2019. Esse conjunto mais recente está dividido em 37 reservas municipais, 10 estaduais e cinco federais, totalizando 52 complexos. Para além da proteção ao meio ambiente e o estímulo à educação ambiental, o selo de RPPN é uma marca de sustentabilidade. A gerente de Biodiversidade do IAT, Patrícia Accioly Calderari da Rosa, explica que as unidades são feitas de forma voluntária pelos proprietários das áreas. // SONORA PATRÍCIA ACCIOLY CALDERARI DA ROSA //
Esse é o caso da RPPN Observatório Ornitológico Nascentes do Iguaçu. Localizada em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, a Unidade de Conservação ajuda na proteção de uma grande variedade de fauna e flora nativas, com destaque para mais de 458 espécies de aves. O responsável pela reserva, Carlos Amaral, afirma que o local foi idealizado como proteção em relação ao setor imobiliário. // SONORA CARLOS AMARAL //
A visitação programada está incluída no pacote restauração e recuperação ambiental das RPPNs. A legislação permite que as reservas possam abrigar outros tipos de atividade, desde que estejam previstas nos planos de manejo. As possibilidades incluem pesquisa científica com fins conservacionistas, turismo sustentável, recreação e ações de educação, treinamento e capacitação. Os municípios que abrigam RPPNs também contam com benefícios. O local passa a ser qualificado para o recebimento do ICMS Ecológico por Biodiversidade, programa paranaense que faz o repasse de recursos financeiros para municípios que possuam Unidades de Conservação. Já o proprietário passa a ter participação em projetos de Pagamento por Serviços Ambientais, um incentivo econômico para quem possua territórios capazes de fornecer serviços de conservação ambiental. O terreno onde a reserva está inserida também pode receber a isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Todos os passos para tornar uma área como RPPN estão no site do IAT. (Repórter: Gustavo Vaz)
Esse é o caso da RPPN Observatório Ornitológico Nascentes do Iguaçu. Localizada em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, a Unidade de Conservação ajuda na proteção de uma grande variedade de fauna e flora nativas, com destaque para mais de 458 espécies de aves. O responsável pela reserva, Carlos Amaral, afirma que o local foi idealizado como proteção em relação ao setor imobiliário. // SONORA CARLOS AMARAL //
A visitação programada está incluída no pacote restauração e recuperação ambiental das RPPNs. A legislação permite que as reservas possam abrigar outros tipos de atividade, desde que estejam previstas nos planos de manejo. As possibilidades incluem pesquisa científica com fins conservacionistas, turismo sustentável, recreação e ações de educação, treinamento e capacitação. Os municípios que abrigam RPPNs também contam com benefícios. O local passa a ser qualificado para o recebimento do ICMS Ecológico por Biodiversidade, programa paranaense que faz o repasse de recursos financeiros para municípios que possuam Unidades de Conservação. Já o proprietário passa a ter participação em projetos de Pagamento por Serviços Ambientais, um incentivo econômico para quem possua territórios capazes de fornecer serviços de conservação ambiental. O terreno onde a reserva está inserida também pode receber a isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Todos os passos para tornar uma área como RPPN estão no site do IAT. (Repórter: Gustavo Vaz)