Paraná responde por um quinto da produção de batata do País
08/03/2021
Uma em cada cinco batatas consumidas no Brasil é colhida em solo paranaense. O Estado é o segundo maior produtor do País, atrás de Minas Gerais, e estima produzir 812 mil toneladas até o final da segunda safra, que termina antes do inverno. O Estado responde por 20% da produção nacional. Dos solos de Guarapuava e dos municípios vizinhos, na região Central do Estado, saem 28% das batatas que estão nas prateleiras dos supermercados e nas barracas dos feirantes. No Paraná, também se destacam no plantio a Região Metropolitana de Curitiba e os Campos Gerais. Juntos, os três núcleos são responsáveis por 70% da produção estadual. Há quase 30 anos no ramo, o produtor rural e empresário Osmar Kloster de Oliveira está envolvido em todo o processo da produção da batata. Conta atualmente com uma área plantada de 250 hectares e é proprietário de uma das oito beneficiadoras de Guarapuava. A batata produzida por Kloster alimenta o mercado interno paranaense e também é comercializada para o Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo.// SONORA OSMAR KLOSTER.//
Osmar conta que o Paraná cultiva duas safras de batata: a das águas e a safra da seca. Da primeira, foram colhidas 460 mil toneladas, e a expectativa da segunda é colher 352 mil toneladas até o final de maio e início de junho.// SONORA OSMAR KLOSTER.//
O Valor Bruto de Produção da batata era de um bilhão e 240 milhões de reais em 2019, no último cálculo do Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A regional de Guarapuava respondia por 30% de todo esse Valor. A batata é o principal produto da olericultura paranaense e domina mais de um quarto da produção estadual nessa atividade. Nos arredores de Guarapuava o tubérculo é produzido principalmente por médios e grandes produtores rurais, em um processo que envolve tecnologias de ponta em todas as etapas e um grande contingente de trabalhadores. Por se tratar de um produto bastante perecível, parte da colheita e do beneficiamento ainda exige bastante mão de obra. Os produtores estimam que de 5 mil a 6 mil postos de trabalho sejam criados no auge da safra na região. Introduzida em Guarapuava nos anos 1960, aproximadamente 120 agricultores chegaram a se envolver na cultura, muitos deles incentivados pela Cooperativa Agrícola de Cotia, pioneira no cooperativismo no Brasil, que durou até 1994. O agrônomo Arthur Bittencourt Filho, chefe do escritório regional da Secretaria da Agricultura em Guarapuava, explica que, mesmo com um número menor de produtores, hoje são cerca de 60, a produtividade se manteve boa ao longo dos anos.// SONORA ARTHUR BITTENCOURT FILHO.//
Diferente dos cultivos de antigamente, os produtores agora têm em mão uma gama de estudos de melhoramento genético, preparação de solo, irrigação e um maquinário de ponta que agilizou e tornou mais forte a produtividade, com uma colheita média de 800 sacos, ou 4 mil kg, de batata por hectare plantado. No plantio, a irrigação é essencial, e os tubérculos são cultivados geralmente próximo a rios, para facilitar o acesso à água. Já o processo para que o alimento chegue à mesa também é bastante tecnificado. Envolve mangueiras para a lavagem e muitas esteiras, engrenagens e pessoas que selecionam a melhor batata para ser comercializada. (Repórter: Rudi Bagatini)
Osmar conta que o Paraná cultiva duas safras de batata: a das águas e a safra da seca. Da primeira, foram colhidas 460 mil toneladas, e a expectativa da segunda é colher 352 mil toneladas até o final de maio e início de junho.// SONORA OSMAR KLOSTER.//
O Valor Bruto de Produção da batata era de um bilhão e 240 milhões de reais em 2019, no último cálculo do Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A regional de Guarapuava respondia por 30% de todo esse Valor. A batata é o principal produto da olericultura paranaense e domina mais de um quarto da produção estadual nessa atividade. Nos arredores de Guarapuava o tubérculo é produzido principalmente por médios e grandes produtores rurais, em um processo que envolve tecnologias de ponta em todas as etapas e um grande contingente de trabalhadores. Por se tratar de um produto bastante perecível, parte da colheita e do beneficiamento ainda exige bastante mão de obra. Os produtores estimam que de 5 mil a 6 mil postos de trabalho sejam criados no auge da safra na região. Introduzida em Guarapuava nos anos 1960, aproximadamente 120 agricultores chegaram a se envolver na cultura, muitos deles incentivados pela Cooperativa Agrícola de Cotia, pioneira no cooperativismo no Brasil, que durou até 1994. O agrônomo Arthur Bittencourt Filho, chefe do escritório regional da Secretaria da Agricultura em Guarapuava, explica que, mesmo com um número menor de produtores, hoje são cerca de 60, a produtividade se manteve boa ao longo dos anos.// SONORA ARTHUR BITTENCOURT FILHO.//
Diferente dos cultivos de antigamente, os produtores agora têm em mão uma gama de estudos de melhoramento genético, preparação de solo, irrigação e um maquinário de ponta que agilizou e tornou mais forte a produtividade, com uma colheita média de 800 sacos, ou 4 mil kg, de batata por hectare plantado. No plantio, a irrigação é essencial, e os tubérculos são cultivados geralmente próximo a rios, para facilitar o acesso à água. Já o processo para que o alimento chegue à mesa também é bastante tecnificado. Envolve mangueiras para a lavagem e muitas esteiras, engrenagens e pessoas que selecionam a melhor batata para ser comercializada. (Repórter: Rudi Bagatini)