Paraná registra recorde de doações de órgãos para transplante
09/12/2019
A Secretaria da Saúde do Paraná registrou a marca histórica de 66 doações de órgãos no mês passado, superando o recorde anterior, de 61 doações. Ao longo deste ano, a média mensal foi de 39 doações. Os dados são do Sistema Estadual de Transplantes, mantido pelo Governo do Estado, que funciona há 24 anos. Mais de 2.100 paranaenses aguardam por uma doação, sendo 75% para transplante de rim. As 66 doações do último mês beneficiaram 116 pessoas, entre elas, 71 com transplantes de rim, 35 de fígado e 3 de coração. O Paraná é o Estado que mais aumentou o percentual de doadores de órgãos nos últimos anos. O número saltou de 6,8 doadores a cada um milhão de pessoas para 47,7 doadores, entre 2010 e 2018. A média nacional é de pouco mais de 17 doadores para cada milhão. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou que a decisão das famílias em permitir a doação de órgãos pode ajudar a superar um momento de dor com a perda de um ente querido, já que a atitude pode salvar até 10 vidas. A coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, Arlene Badoch, ressaltou que o Paraná trabalha para manter um nível alto de capacitação das equipes médicas, viabilizando as doações. // SONORA ARLENE BADOCH //
Em casos em que os doadores estejam até 200 quilômetros de distância do receptor, o Sistema Estadual de Transplante realiza o transporte dos órgãos ou tecidos por via terrestre. Acima disto, é solicitado apoio aéreo para agilizar o procedimento. O Paraná conta com a ajuda da frota de aeronaves do Governo do Estado, que é formada por quatro aviões e um helicóptero. De janeiro a novembro deste ano, foram 109 missões de apoio, totalizando 346 horas de voo para o transporte de 247 órgãos. O Sistema também conta a ajuda da frota do Samu e do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas. A Central Estadual de Transplantes está localizada em Curitiba, mas há quatro Organizações de Procura de Órgãos, na capital, Londrina, Maringá e Cascavel. Estes centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná, que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Ao todo, são cerca de 700 profissionais envolvidos, entre eles 23 equipes de transplante de órgãos, 25 centros transplantadores de córneas e três bancos de córneas em atividade, em Londrina, Maringá e Cascavel. (Repórter: Rodrigo Arend)
Em casos em que os doadores estejam até 200 quilômetros de distância do receptor, o Sistema Estadual de Transplante realiza o transporte dos órgãos ou tecidos por via terrestre. Acima disto, é solicitado apoio aéreo para agilizar o procedimento. O Paraná conta com a ajuda da frota de aeronaves do Governo do Estado, que é formada por quatro aviões e um helicóptero. De janeiro a novembro deste ano, foram 109 missões de apoio, totalizando 346 horas de voo para o transporte de 247 órgãos. O Sistema também conta a ajuda da frota do Samu e do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas. A Central Estadual de Transplantes está localizada em Curitiba, mas há quatro Organizações de Procura de Órgãos, na capital, Londrina, Maringá e Cascavel. Estes centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná, que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Ao todo, são cerca de 700 profissionais envolvidos, entre eles 23 equipes de transplante de órgãos, 25 centros transplantadores de córneas e três bancos de córneas em atividade, em Londrina, Maringá e Cascavel. (Repórter: Rodrigo Arend)